terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cantor Pepe Moreno grava segundo clipe emocionante


Depois de gravar a música e o clipe "Menino de Rua", que possui quase sete milhões de visualizações na internet e conta a história de um garoto que se perdeu do seu irmão e com nove anos cata latinhas, ferro velho e papelão, sonha encontrar a mãe e para isso pede ajuda através de um orelhão, o cantor baiano Pepe Moreno grava mais um clipe intitulado UM CEGO E TRÊS ALEIJADOS, retratando a difícil vida de um cego, pai de três filhos aleijados, que depois de ser culpado pela esposa por terem casado, mesmo sendo primos, lamenta ao receber a visita do cantor e pede perdão a Deus pelos pecados.


Pépio Barboza Souza, ou Pepe Moreno, foi um menino simples, de família humilde, filho de Osmar Marques de Souza e Tercilia Barbosa Souza, nasceu na comunidade de Veredinha no município de Macaúbas, interior da Bahia. Mesmo com os limites na zona rural, o menino Pépio nunca desistiu do sonho de um dia ser um cantor. Sempre apreciou os Cantadores de Reis (Uma tradição que se inicia no dia 25 de dezembro e termina no dia 6 de janeiro), onde representa o nascimento do menino Jesus, usa-se instrumento como gaita, violão, viola zabumba, sanfona, triangulo entre outros). Sendo assim, começou a tomar gosto pela música e a pensar como compraria instrumentos.

Um menino simples e ainda muito novo não teria a facilidade e nem o entendimento necessário para tomar tal atitude, mas teve uma ótima idéia e pediu um teclado ao seu irmão. O seu pedido foi aceito o irmão o presenteou, com muita satisfação. Pepe tocava todos os dias, e assim começou a se apresentar em algumas festinhas, mas ainda era muito discriminado. Meio chateado, mas não desiludido, tomou a decisão de ir para São Paulo. Ao chegar a grande metrópole, viu que a vida não seria tão simples, mas manteve consigo um sonho de ser um dia um grande cantor, com repercussão nacional, mesmo vendo as portas fechadas no sentido da música. Diante dessa situação, resolveu trabalhar como camelô: vendia doces, biscoitos, água mineral e outros produtos, mas deixava sempre claro a admiração pela música. Começou a ganhar dinheiro, comprou um teclado melhor e começou a se oferecer pra tocar nas casas de shows para abertura de festas, aniversário, bares, etc.

Com muita dificuldade ia construindo seus empreendimentos, e quando tudo foi melhorando, abandonou a vida de camelô. Certo dia se inspirou numa frase típica baiana “vamos pro risca faca” (vamos para o forró) e começou a fazer a letra  da música “Risca Faca”. Depois de gravada, começou a ser tocada pelos jovens em sons automotivos e em muitas rádios do Brasil, onde veio a despertar interesse de vários empresários do ramo. Ao fazer um acordo contratual com o empresário Jailton Barros Varão, vieram os investimentos. A música “Risca Faca” despertou o interesse em muitas bandas, uma delas foi a banda “Aviões do Forró”.

Como o sucesso é algo inesperado, quando Pepe se deu conta, já estava recebendo ligações de diversos estados do Brasil. O sucesso da música foi tão grande que se tornou a mais regravada do ano de 2006, e ele como dono da música, batizou-se como Pepe Moreno o cantor do Risca Faca.

Os clipes refletem a vida humilde do cantor quando criança e são verdadeiras lições de vida para os brasileiros.
Posted in: celebridades,música

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Gilliard - Cantor


Gilliard Cordeiro Marinho[1] é um cantor reconhecido em todo Brasil, bem como nos países da África e Europa. Ingressou para a vida artística há 30 anos, sempre abordando temas românticos e que falem de sentimento.[2] Natural de NatalRio Grande do Norte, cresceu em família essencialmente musical, que esteve sempre disposta a apoiá-lo em suas investidas para conquistar o seu maior sonho: cantar.

De uma família humilde, sua mãe e todas as tias professoras se esforçaram muito para que Gilliard e seus três irmãos, sendo dois homens e uma mulher, tivessem uma boa educação. Tendo que trabalhar muito cedo, Gilliard começou em uma relojoaria, trabalhando pela manhã, estudando à tarde e cantando à noite. Nesse tempo, já cantava em festivais e tudo começou quando, aos 8 anos de idade, ganhou seu primeiro concurso como "a mais bela voz do Nordeste". Com isso, o tempo foi passando e continuou cantando, trabalhando e estudando. Suas primeiras aparições em público foram atuando em programas de rádio em sua cidade, onde aproveitava os intervalos comerciais para mostrar aos locutores e programadores algumas de suas composições. Hoje, Gilliard completa 30 anos de carreira e está com projeto de lançar seu primeiro DVD, contando sua própria história.

Gilliard é casado com Silvia Marinho, ex-Harmony Cats. Tem dois filhos e foi dono de farmácias e lojas de telefones celulares.

Em suas primeiras canções, eram evidentes as influências recebidas de nomes como Luiz GonzagaVicente CelestinoLuiz VieiraDolores Duran e Lupicínio Rodrigues, além de astros da Jovem Guarda, que, na época, reinavam na preferência popular. Como a situação de sua família era muito difícil e sofrida, como toda família humilde de classe baixa, Gilliard partiu para o Rio de Janeiro com apenas 13 anos e foi em busca de seu sonho, para assim poder também ajudar sua família. Lá cantava em bares e restaurantes, depois de um tempo voltou à sua terra natal para participar da campanha política do estado, estando desanimado com sua carreira.

Após o término da campanha, Gilliard se reanimou e decidiu retomar sua carreira e buscar seu sonho. Tinha preparado um repertório com suas próprias músicas e partiu para outro estado: São Paulo. Assim, batendo de porta em porta, "cantando nos bares da vida", ele conseguiu mostrar seu trabalho para a gravadora RGE, que acreditou em seu talento e lançou seu primeiro LP em nível nacional, no final de 1979, com o grande sucesso Aquela Nuvem. O primeiro LP vendeu mais de 300 mil cópias, além de ser gravado em outros países; sua carreira então continuou crescendo e daí para frente estava em todas as paradas de sucesso, mantendo todos os anos uma vendagem que lhe assegurava discos de ouro e platina ao mesmo tempo.

No total, foram 12 discos de ouro e 6 de platina, além de 3 discos de platina duplos, o equivalente a mais de 500 mil cópias, possuindo em toda sua carreira a venda de 3,3 milhões de discos aproximadamente. Aumentando sua galeria de conquistas, ganhou troféus da Globo de cantor-revelação do ano e de cantor romântico do ano, recebeu também o troféu cantor e ídolo dos anos 80 da rádio eTV Manchete. Do programa do Chacrinha, Gilliard recebeu o troféu de ídolo da juventude romântica do Brasil. São esses alguns de diversos prêmios de rádios e TVs do Brasil, sem contar participações em todos os programas de destaque, como Globo de OuroFantásticoFlávio CavalcantiDiscoteca do Chacrinha e Programa Silvio Santos, tendo sido um dos campeões do quadro Qual é a música. Ao longo de sua carreira, Gilliard imortalizou grandes sucessos. Com seu jeito único de cantar, melodias elaboradas, marcadas pelo romantismo clássico e popular, embalando novelasfilmesbailes e principalmente seus shows, sempre vividos com intensa emoção.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Daniel - Cantor

Daniel 2010.jpg

José Daniel Camillo (Brotas9 de setembro de 1968), mais conhecido como Daniel, é um cantor de música sertaneja e ator brasileiro.

Daniel começou tocando com o pai e aos cinco anos já começava a tocar violão,[1] depois passou a participar de festivais da região, onde conheceu João Paulo (José Henrique dos Reis). A dupla lutou durante muitos anos e não desanimou. Foram diversos discos de ouro e platina e no oitavo disco, a marca de um milhão de cópias foi batida. O primeiro disco da dupla foi lançado em 1985. A partir daí, a dupla começou uma busca intensa e incessante pelo sucesso, divulgando o trabalho nas rádios e nas cidades do interior paulista. Porém o mercado fonográfico nacional só começou mesmo a aceitar a dupla, que sofreu inclusive o preconceito racial, em 1992, sendo o primeiro sucesso creditado a canção Desejo de Amar. Outros sucessos vieram, como a moda caipira "Dia de Visita" e a a balada "Só dá você na minha vida". Em 1996, com o lançamento de João Paulo & Daniel Vol. 7, a dupla finalmente se consagrou. O CD trazia a canção romântica Estou Apaixonado, versão para Estoy Enamorado, de Donato e Estefano, que estourou nas rádios e na TV, como tema da novela global Explode Coração. Outra canção da dupla entrou na trilha da novela O Rei do Gado, a toada caipira Pirilume.

Em 1997, o destino, porém, separou os amigos no auge da carreira, João Paulo faleceu num acidente de automóvel na rodovia dos Bandeirantes, viajando de São Paulo para a sua cidade natal, Brotas. No ano seguinte, Daniel seguiu a carreira solo, lançando em 1998 seu primeiro trabalho, que leva o seu nome. Neste trabalho foram apresentadas as canções Adoro Amar VocêMe Guardo pra Você e Pra Falar Verdade. No mesmo ano, ele apresenta o extinto Planeta Xuxa, durante a licença-maternidade de Xuxa. Com uma mistura do sertanejo tradicional e do romantismo, Daniel abocanhou novos fãs, além de manter os fiéis, os antigos e tradicionais sertanejos. São 17 álbuns de carreira solo, quatro DVD's e prêmios de melhor cantor (como os Troféus Imprensa de 2008 e Melhores do Ano de 2002,2003 e 2004.) No ano de 2000, Daniel estreou o projeto "Daniel Futebol Clube", projeto que durou nove anos, levando jogos beneficentes por todo o Brasil. Além deste projeto, desde 1999 o cantor é padrinho do projeto AACD, que atende crianças portadoras de deficiência. Daniel realizou um sonho da dupla, gravou três CDs intitulados Meu Reino Encantando, interpretando músicas clássicas sertanejas, ao lado de grandes nomes do gênero, como: Almir Sater, Pena Branca, Chitãozinho & Xororó e Milionário & José Rico.

Em 2009, gravou o remake do filme O Menino da Porteira ao lado de Vanessa Giacomo, filme que levou mais de meio milhão de pessoas ao cinema. Com a trilha sonora do filme, Daniel recebeu o Grammy Latino. Foi também o responsável pela restauração e reforma do Cine São José, da sua cidade natal, Brotas. Daniel foi convidado por Benedito Ruy Barbosa e aceitou interpretar o peão Zé Camilo na novela Paraíso, seu primeiro papel em uma novela da Globo, no ano de 2009. Além da novela, o cantor participou do especial do Roberto Carlos, cantando as canções "Quando quero falar com Deus" e "Estou Apaixonado". Em 2010 Daniel desfez sua parceria com Hamilton Régis Policastro. O cantor assinou pela gravadora Som Livre e lançou o trabalho Raízes e a canção "Tenho que Sonhar". No segundo semestre de 2010 o cantor Daniel emplacou a canção Disparada na trilha sonora da novela Araguaia da Rede Globo de Televisão, inclusive cantando a canção em um dos capítulos da trama, no início de 2011. No final de 2010, o cantor Daniel organizou seu primeiro Cruzeiro, entre os dias 16 e 19 de dezembro, sendo sucesso absoluto de vendas e crítica. Em setembro de 2011, Daniel lança o seu novo CD, gravado pela Sony Music, "Pra ser Feliz". O CD tem algumas canções inéditas, e regravação de alguns sucessos como: "Do Fundo do meu Coração" de Roberto Carlos em parceria com Erasmo Carlos. O CD também contêm os singles "Eu Amo Amar Você" e o sucesso, "Tá no Coração" primeiro single do novo trabalho. Em 2012, passa a ser jurado do The Voice Brasil, junto de Claudia LeitteCarlinhos Brown e Lulu Santos.[2][3]

No dia 27 de novembro de 2009 nasceu a primeira filha do cantor: Lara, fruto da relação de mais de cinco anos com Aline de Pádua e concretizando o casamento no dia 12 de maio de 2010, em uma cerimônia fechada em Jundiaí, cidade do interior de São Paulo. No dia 09 de Janeiro de 2012 nasceu sua segunda filha, Luiza.[4]

O cantor Daniel possui a equipe Daniel Futebol Clube, que cruza o Brasil realizando partidas amistosas onde a renda é revertida para entidades assistenciais do município que realiza o evento. A equipe é formada pelo cantor e seus amigos, já disputou mais de 150 partidas desde sua fundação, em 19 de abril de 2000.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_(cantor)


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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Guilherme Arantes - Cantor


Guilherme Arantes (São Paulo, 28 de julho de 1953) é um cantor e compositor brasileiro. Começou sua carreira como tecladista e vocalista da banda Moto Perpétuo - grupo de rock progressivo dos anos 70.

Em 1976, "um anjo mau, desses que vive nas telas de TV, disse: Vai, Guilherme! ser sucesso na vida. E ele foi." Mas, já em 1977, Guilherme Arantes, paulistano da Bela Vista – o famoso bairro do Bixiga - declarava à Folha de S. Paulo, bravo: "Eu não abandonei a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) no quarto ano para ser herói de gravadora". Referia-se a uma pendenga com a Som Livre. Até hoje Arantes é polêmico no que se refere a suas declarações, no que concerne ao mercado fonográfico.

Na mesma entrevista, ele explicava: "minha geração de músicos saiu aos trancos. O tempo dos festivais tinha passado e o dos grandes movimentos musicais também. Além disso, o momento estava mais para parar que para começar." A verdade é que, com o fim do Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo, que durou de 1974 a 1975, veio o vazio. Ele mesmo confessaria: "o Moto Perpétuo durou quase um ano e quando paramos eu fiquei um pouco perdido".

Foi nessa altura da vida, que uma de suas composições estourou e foi utilizada na trilha sonora da telenovela Anjo Mau (de Cassiano Gabus Mendes, exibida na Rede Globo em 1976). E quem não se recorda da famosa frase musical "quando eu fui ferido, vi tudo mudar", que a rigor, segundo Arantes declarou a Leda Nagle, no Sem Censura, da TVE Rio, seria originalmente "me atirei no mundo e vi tudo mudar". A canção teria sido mudada às pressas, a pedido do produtor musical da telenovela, para adequar-se ao personagem vivido pelo ator José Wilker, reinterpretado mais tarde, em 1997, pelo colega de Polissonante – o primeiro grupo amador de Arantes – o ator Kadu Moliterno.

Quanto a Meu mundo e nada mais - a tal canção - se tornaria um ícone no imaginário popular brasileiro - identificada já nos primeiros acordes - a famosa abertura de solo de piano. Daí para a frente foram 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso Lindo balão azul, que o tornaria famoso nacionalmente, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Sá e Guarabira, MPB4, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Joanna, Fafá de Belém, Quarteto em Cy, entre tantos outros, além do bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de produção venezuelana.

E, com isso, lá se vão mais de trinta anos de carreira solo e o reconhecimento imediato de pelo menos vinte canções que ele canta e toca na televisão ou nos cerca de 140 espetáculos ao ano que promove Brasil afora. É fato corriqueiro ouvir o público cantando euforicamente seus 20 maiores sucessos com ele, em shows, embora declare, sempre nos bastidores, que jura que ainda vai gravar um disco chamado "Os Vinte Maiores Fracassos de Guilherme Arantes", com muitas de suas canções mais bonitas e que, por uma razão ou outra, não foram muito executadas.
Foram também 34 coletâneas e 25 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972, mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas isso" para sua extensa carreira de 30 anos, Arantes possui ainda, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o "certificado Steinway", da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.

Gravou, ainda, em 2000 um disco com características new age intitulado New classical piano solos, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele mesmo ano.

Em 2003, após quatro anos sem disco de inéditas, retornou à gravadora Som Livre, com o álbum "Aprendiz", que trazia a música "Casulo", tema da novela "Agora é que são elas" (TV Globo) e nesse período também passou a realizar, esporadicamente, shows com Leila Pinheiro e outro com Flávio Venturini.

Em 2007, lançou pela Som Livre, dois produtos de uma só vez: o CD/DVD Intimidade, com os maiores sucessos reunidos em versões acústicas, gravados em clima intimista em seu Estúdio Coaxo de Sapo, na Bahia e o CD de músicas inéditas Lótus, com destaque para a retomada de parcerias com Nelson Motta, em "Vaivém (Amor de Carnaval) e "Verão de 59", além de "Disque Sim", música composta com Max Vianna, filho de Djavan. Nesse disco, a maior surpresa é o rap "Tributo" (cena de Cinema), uma valorização aos ídolos da Raça Negra. Na turnê de divulgação desse novo disco, que passou por São Paulo em fevereiro/2008, lotando o Citibank Hall, pelo menos 21 músicas são tocadas, em versão solo ou Banda.

Assim, nesses últimos trinta e quatro anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética multiformação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, o doutor Gelson Arantes, médico e amigo do doutor Paulo Vanzolini, transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial.

História

"Sou um pouco de tudo", diz Guilherme Arantes, "e o que mais me inspira é o amor, departamento mais fascinante do ser humano, que foge à racionalidade e é um mundo vasto, profundo."

Isto remete, de imediato, ao cantor de Êxtase, Prelúdio, Um dia, um adeus. Mas, o paulistano da Bela Vista Guilherme Arantes está longe de ser somente reconhecido por esse repertório de canções românticas.

Garoto prodígio, tocou cavaquinho e bandolim aos 4 e piano aos 6. Deixou professores de piano de cabelo em pé e literalmente na mão. Em função de sua rebeldia musical tornou-se praticamente um autodidata. Músico profissional aos 15. Músico de baile aos 17. Tecladista do irreverente Jorge Mautner aos 19.

Aos 21, por influência do que acontecia na Europa pós-Beatles, torna-se progressivo, no já cultuado Moto Perpétuo. Verde Vertente hoje consta imponente em antologia do rock brasileiro dos anos 70, ao lado de A Barca do Sol, O Terço, Som Imaginário, Joelho de Porco, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, entre outros.

Aos 23, Guilherme Arantes abandona a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo (FAU-USP), e passa a tocar 530 vezes na novela das 7 da mais poderosa das emissoras brasileiras, o que acabaria lhe rendendo o apelido de "menininho da Globo".

Mais tarde, uma jornalista da Folha de S. Paulo diagnosticaria: Um Anjo Mau disse: "Vai, Guilherme, ser sucesso na vida... e ele foi". E o tema Meu mundo e nada mais, adaptado para o personagem de José Wilker, em Anjo Mau, em 1976, seria só a porta de entrada de sua carreira solo, via Som Livre. A partir daí, foram 25 novelas, 25 discos de carreira, 34 coletâneas, um DVD acústico solo, em 2001, pela Sony, outro em 2007, pela Som Livre (Intimidade), projetos de outros com Leila Pinheiro, Flávio Venturini e, eventualmente, com algumas orquestras sinfônicas que se dignam a tocar MPB.

O novo DVD, pela Som Livre, gravado em sua ONG - Instituto Planeta Água/Estúdio Coaxo do Sapo - na Bahia - abriu a série Intimidade para a Som Livre, em 2007.

Exatos trinta anos antes, em 1977, para a telenovela Duas Vidas , de Janete Clair, Guilherme compôs Cuide-se bem. No mesmo ano, a belíssima Baile de Máscaras entrava na trilha de uma novela fadada à incompreensão: Espelho Mágico, de Lauro César Muniz, que se constituía no retrato do retrato: a metalinguagem do mundo da TV.

Em 1979, para Pai Herói também de Janete Clair, indicaria 14 anos, do disco A Cara e a Coragem (Warner Music), que tratava da temática de um jovem, anos 70, meio angustiado e perdido numa sociedade que se industrializava em nome do progresso.

Mas, enquanto suas músicas faziam sucesso nas trilhas de novelas, o angustiado e inquieto Guilherme trilhava caminhos quase alternativos. No mesmo momento em que os também inquietos e irreverentes músicos da Vanguarda Paulista frequentavam os embolorados porões do Lira Paulistana, na Praça Benedito Calixto, reduto do inconformismo musical dos anos 80, Guilherme se lançava no projeto de Coração Paulista, que se não foi um grande sucesso de público, tornou-se cult e sucesso de crítica, abrindo caminho para que Elis Regina lhe telefonasse pedindo um hit. E o hit veio imediatamente com Aprendendo a Jogar. Elis também gravaria Só Deus é quem sabe.

Em 1981, uma nova guinada: na trilha sonora da novela Baila Comigo, de Manoel Carlos, estoura com Deixa Chover, tema para a personagem de Betty Faria.


Logo em seguida, Guilherme se tornaria alvo de uma polêmica histórica na MPB - qual era a melhor canção do II MPB Shell, de 1981 - Purpurina cantada por Lucinha Lins, que ganhou o festival debaixo de uma vaia de 10 minutos - ou Planeta Água, aclamada pelo público minutos antes, e segunda colocada ?

A partir de 1982, Guilherme passa a estourar um ou dois hits pop a cada disco (cd). O melhor vai começar, Lance Legal, Pedacinhos, Graffitti, Cheia de Charme, Fã Número 1, Olhos Vermelhos, Coisas do Brasil, Marina no Ar, Ouro, Loucas Horas.

Em 1987, a canção Um dia um adeus torna-se um hit inimaginável na carreira de Guilherme, competindo com O amor e o poder da talentosa cantora Rosana, como tema dos personagens de Vera Fischer e Nuno Leal Maia, na também polêmica Mandala, de Dias Gomes e Aguinaldo Silva.


Em 1989, um magnífico CD - Romances Modernos - traz Muito Diferente e o tema de Edson Celulari, Raça de Heróis, na já cultuada Que Rei sou eu?!, de Cassiano Gabus Mendes. Em 1990, um Guilherme mais "social' surge em Pão. O disco refletia a maturidade do pai de (então) quatro filhos, vendo-os crescer num mundo que parecia tentar o alvo da desmilitarização e enveredava pela modernidade de CDs, DVDs, Internet. Mas que também trazia a moda do sertanejo, do forró, do axé e de outros ritmos ultra populares, "impostos" pela mídia. Mídia essa que, irremediavelmente, também se popularizava, depois de tantos planos econômicos, e que, de certa forma, deixaria a MPB um tanto à deriva, no mar revolto da indústria fonográfica.

Viriam ainda, naquela década, os CDs Crescente (1992), Castelos (1993) e Clássicos (1995), esse último um projeto para o próprio prazer, como declararia à época, em que pôde revisitar velhas canções do seu imaginário adolescente, e que já haviam se tornado clássicos do pop mundial. Isso aconteceu sob a batuta do maestro e arranjador inglês Grahan Preskett, que já trabalhara com Maria Bethânia. Em 1997, veio a Maioridade, pela Globo/Polygram, marcando seus 21 anos de carreira. Em 1999, lança um disco pela Playarte, trazendo um Guilherme muito romântico, mas ao mesmo tempo preocupado com o novo milênio, que se aproximava, além da regravação de Na linha do horizonte, do também progressivo Azymuth.

O ano 2000 trouxe um Guilherme Arantes tocando progressivo/new age, no CD totalmente instrumental New Classical Pianos Solos. Trouxe, ainda, um Guilherme animado com o convite da Steinway Hall, para ser o segundo brasileiro, depois de Guiomar Novaes, a tocar em seu famoso lounge, com alunos da Julliard School e a presença marcante de Marietta Arantes, sua filha mais velha, nos vocais.


Mas, os anos 1990/2000, além da modernidade do digital trouxeram também a pirataria: a do camelô de esquina e a internalizada pela praticidade do MP3. Artistas da MPB em geral, todos, passavam a buscar seus próprios caminhos a trilhar, num mar de cópias falsas. Mas o CD traz, também, a imposição das regravações e Guilherme completa 34 delas em poucos anos: uma fórmula mágica, também, das gravadoras girarem seus catálogos, sem o ônus dos relançamentos.

O DVD, no final dos anos 90, início dos 2000, trouxe a obrigatoriedade do "ao vivo". A moda, implementada aqui pela MTV, lança a obrigatoriedade do "unplugged": o nosso "acústico". E lá foi, de volta, o nosso Guilherme, aos então quase vinte e cinco anos de carreira para o bom e velho Bixiga, onde nasceu, para filmar, no Teatro Mars, o seu acústico para a Sony, devidamente equipado com seu boné ao estilo Elton John, seu indefectível tênis vermelho de skatista e duas músicas inéditas: Vai ficar prá mim, uma balada de despedida, e Prontos para amar, tema para a jovem atriz Taís Araújo, em Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva, para o horário das 21 horas.

Em 2000, veio, na vida pessoal de Guilherme, a saída de São Paulo, rumo a Salvador, Primavera e Outono, uma namorada mais que amada, e que ele lançaria em música, em 2004, em primeira mão na web - uma experiência bastante interessante.

Em 2003, também, chegaria Aprendiz , em que Guilherme se renovava na busca de novos ensinamentos: um verdadeiro "aprender para ensinar" (em sua ONG: o Instituto Planeta Água), como preconiza a pedagogia do ilustre pensador Paulo Freire. Naquele mesmo momento, Casulo vai para a trilha de Agora é que são elas, uma novela que ficou pouquíssimo no ar, devido a uma certa incompreensão por parte do grande público.

Em 2007, Guilherme Arantes abre o Live Earth Rio, cantando Planeta Água. No mesmo ano,um novo CD de inéditas é editado: nasce Lótus. Mais que seu 25º disco de carreira (incluindo o CD do DVD Intimidade), é uma flor que nasce do tempo. Do tempo de estrada consolidada por um músico multifacetado e quase atípico. Esse Guilherme Arantes múltiplo e quase sempre cheio de novas ideias, como aquele jovem que compôs Amanhã, em um ônibus da antiga CMTC, na subida da Rua Augusta, rumo ao centro da cidade de São Paulo, ainda nos tempos da Faculdade de Arquitetura da USP (FAU - USP), em um caderno de anotações.

Lótus chega como o novo projeto daquele Guilherme Arantes que não se deixaria influenciar maleficamente por um Maracanãzinho superlotado gritando seu nome, em 1981. Nem por dezenas de hits. Nem por dezenas de gravações e regravações por parte de grandes nomes da MPB, entre os quais Caetano, Elis, Roberto Carlos, Maria Bethânia, Fafá de Belém, MPB4. Pelo contrário. O que se observa, no momento, é um Guilherme super tranquilo, morando na Bahia, desde 2000, e recém redescoberto pelos(as) jovens cantores(as) brasileiros(as) - Mart'nália, Paulo Ricardo, Max Viana, Pedro Mariano, Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, Vanessa da Mata.

Adriana incluiria Meu mundo e nada mais, de 1976, no seu mais recente show - Maré - depois de um momento difícil em sua turnê por Portugal, no início de 2008. Mais recentemente, também, a brilhante Vanessa da Mata "redescobriria" a linda canção Um dia, um adeus, de 1987, para o repertório de seu primeiro DVD, gravado ao vivo em Paraty, para o canal Multishow, que entrou para a trilha sonora da Novela Global Cama de Gato, exibida às 18h.

Assim, o que se tem, nesse momento, que marca esta trajetória musical vitoriosa, de praticamente 35 anos, é um Guilherme Arantes tranquilo, vivendo com a família na grande Salvador, mas sempre em busca de novas sementes para o replantio em sua ONG - em Barra do Jacuípe - sua faceta mais visível de biólogo/ecologista amador, o que, de vez em quando, lhe rende uma queda de árvore, fato que com frequência relata nas palestras que ministra sobre a temática do meio ambiente, Brasil afora. Há, ainda, um outro Guilherme que vive em busca de soluções arquitetônicas para a construção de sua pousada-estúdio Coaxo do Sapo. Sim - ele também voltou às pranchetas e aos "autocads da vida" - para a enorme alegria de sua mãe - a Dona Hebe - que ainda sonha com sua volta para as aulas na FAU - USP. Isso tudo sem deixar de lado, claro, as inevitavelmente presentes inspirações musicais, que ele, de quebra, quase sempre registra no seu bom e velho caderninho de anotações.

Guilherme produziu em 2010 o CD do cantor e compositor Sérgio Passos, para o selo Coaxo do Sapo, lançado recentemente.

Guilherme Arantes: 35 anos de trajetória artística / Lótus e Intimidade: os mais recentes CD e DVD de Guilherme Arantes, pela Som Livre.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_Arantes


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eliane Camargo - Cantora e apresentadora



Eliane Camargo nasceu em Londrina, no dia 1 de março de 1965. É uma cantora e apresentadora brasileira. Apresenta o Programa Eliane Camargo de música sertaneja no Canal do Boi onde recebe vários cantores consagrados da música sertaneja e caipira brasileira. Eliane também é muito conhecida como cantora já possuindo dezenas de discos gravados e se apresenta principalmente em Festas de Peão e rodeio.

Cursou um ano da faculdade de direito e metade da faculdade de educação física. Por influência de pai que era músico da noite londrinense, começou cedo a cantar nas noites em casas de show em Londrina.

Quase se casou em 1987, namorou muitos anos e ficou noiva, depois de sete anos de noivado conheceu Renato Silveira Lima, que era casado e tinha dois filhos, o romance foi arrebatador, levando a separação da cantora com seu noivo e Renato se separou da família para viver ao lado da cantora.

Atualmente os dois moram em São Paulo.

O Programa Eliane Camargo é um programa de música sertaneja e caipira apresentado pela cantora que dá o nome ao programa. É transmitido todos os domingos pelo Canal do Boi, estando entre os programas de maiores sucessos da grade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eliane_Camargo


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Observação:

Este endereço tem a palavra "Cangaço", mas não tem nada a ver com o tema, foi um erro no momento de sua criação. Ainda não conseguimos fazer outro link de acordo com o material postado. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Frankito Lopes - Cantor

http://musicadasantigas.blogspot.com.br

Frankito Lopes nasceu no dia 6 de março de 1938 em Goiânia, e faleceu no dia 27 de novembro de 2008) foi um cantor e compositor brasileiro. Frankito nasceu na Ilha do Bananal e fez sua carreira no Pará. Era conhecido como Índio Apaixonado.

Participou do programa do Bolinha e teve a obra regravada pelos grandes nomes.

Sua obra inclui canções como “Fruto de um Romance” (que conta a historia de um pai que não pode revelar a identidade à filha ilegítima), “Quero Dormir em Teus Braços”, “Opala Vermelho” e “Parabéns pra Minha Dor”.

Frankito Lopes, e a "comunidade" MÚSICA DAS ANTIGAS não poderia deixar de prestar suas homenagens, da melhor forma possível, pros fãs que cultuam este verdadeiro totem, apesar da escassez de material sobre sua vida e obra.

Parece que, de fato, quanto mais difícil a conquista, mais prazeroso é o gozo. Já descobria Waldick Soriano, em suas sessões de psicanálise...

Frankitão tá todo aí... Vivo como nunca! E se depender dos fiéis arautos da legítima MPB, nunca mais vai ausentar-se por tanto tempo mais...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Frankito_Lopes


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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ronnie Cord - Cantor



Ronnie Cord, nascido com o nome verdadeiro de:Ronald Cordovil . Nasceu em Manhuaçu - São Paulo, no dia  22 de janeiro de 1943, e faleceu no dia 6 de janeiro de 1986). Foi um cantor brasileiro.

Filho do maestro e compositor Hervé Cordovil, e aos seis anos já tocava violão.

Em 1959, fez um teste na Copacabana Discos, no Rio de Janeiro e, no ano seguinte, realizou sua primeira gravação, lançada em LP que reunia vários outros cantores.

Seu maior sucesso foi a canção Rua Augusta, com letra de Hervé Cordovil, lançada pela RCA Victor em 1963.


Em 1961 fez muito sucesso com a versão Biquini de Bolinha Amarelinha (em versão de Hervé Cordovil). O sucesso se deu depois que Ronnie gravou em 1960, com letra original, a música Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polka Dot Bikini, que [Brian Hyland]] lançou no mesmo ano.

Em 1964, aproveitando a onda da Jovem Guarda, Ronnie Cord gravou novamente a versão em português, que também tornou-se sucesso em 1965.

Faleceu em 1986 com apenas 42 anos de idade, a pouco mais de duas semanas antes de completar 43 anos. Deixou três filhos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronnie_Cord


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