quinta-feira, 26 de junho de 2014

PARABÉNS, GILBERTO GIL!! AQUELE ABRAÇO PELOS 72 ANOS!


Hoje é dia dele, autor de músicas maravilhosas, que enchem as nossas vidas de alegria e reflexão. Obrigada por nos presentear com Expresso 2222, Louvação, Palco, Refazenda, Oriente, Aquele abraço, Andar com fé, Super homem, Rebento, Pai e mãe e tantas outras pérolas.



Além de tudo, ele foi o primeiro artista a falar de sustentabilidade. Ele também é Verde. Um luxo só! Parabéns, querido!

Fonte: facebook
Página: Aspásia Camargo

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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Falamansa - banda


Falamansa é uma banda brasileira de forró criada em 1998 em São Paulo. Com a invasão do forró nas noites da capital paulista, surgiu na cidade um movimento para atender a demanda das casas noturnas e do público adolescente, que se identificou de imediato com a dança e com o ritmo contagiante do estilo.

É nesse cenário que, em 1998, apareceu o Falamansa, um dos grupos que mais se destacaram em todo o país. Além de começarem a compor suas primeiras canções logo nos primeiros meses do conjunto, Josivaldo Leite, Dezinho, Tato, Alemão e Valdir interpretavam sucessos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, misturando sempre o chamado "Forró Universitário" ou "Forró Pé-de-Serra", com as raízes da música nordestina. Até 2001, o grupo teve mais de 1 milhão de cópias vendidas no Brasil.1


A história do Falamansa começa em 1998, no último dia de inscrição para o 3º Festival de Música do Mackenzie. Tato, hoje autor evocalista da banda , era DJ de forró e já tinha algumas composições próprias. Decidiu inscrever uma delas (“Asas”) no festival. Porém havia um pequeno problema… Ele não tinha uma banda! “Entrei na sala de inscrições, estavam todos muito exaltados e eufóricos com o evento, falando alto e ao mesmo tempo” lembra Tato. “Quietinho, entreguei a ficha de inscrição junto com uma fita cassete, agradeci e virei as costas. Quando estava saindo, ouvi: Espera aí, falta o nome da banda! Com toda aquela bagunça, eu não pensei duas vezes e respondi: é FALAMANSA!” O nome era tão perfeito que o cara respondeu: “Legal, é a sua cara”. Quatro dias depois oFalamansa, que até então não existia, estava entre os 20 convocados dos 160 grupos inscritos no festival. Tato lembrou do Alemão, amigo DJ que tocava zabumba. Alemão, por sua vez, chamou o vizinho que tocava triângulo, o Dezinho.


Junto com eles, uma flautista e um baixista que fizeram parte da primeira formação da banda. Ensaiaram duas tardes e “Asas” faturou o segundo lugar no evento. Aí entrou em cena o experiente Josivaldo Leite, o Waldir do Acordeon, que já havia tocado com feras como Osvaldinho do Acordeon e Jorge de Altinho. Estava completa então a notória formação da banda que se mantem até o presente momento. 

Deckdisc não resistiu ao ouvir o CD independente que eles gravaram em janeiro de 2000 e lançou “Deixa Entrar…”, distribuído pela Abril Music. O disco, que saiu com 21 mil cópias, atingiu a vendagem de mais de 900 mil cópias em 1 ano, caminhando para o disco de diamante. Trazendo entre outras “Rindo à toa”, hoje já um clássico da música brasileira. Falamansa, que começou tocando todas as terças na casa de show Remelexo em PinheirosSão Paulo, atualmente lota shows para milhares de pessoas de norte a sul do país, onde seus shows viram CDs piratas vendidos pelos camelôs.


O FALAMANSA mistura o carisma e a alegria do forró jovem, sem desprezar as raízes desse ritmo tão brasileiro. Logo conseguiram um contrato com a Abril Music e gravaram o "Deixa Entrar". Impulsionado pelos hits "Rindo à Toa" e "Xote dos Milagres", o álbum vendeu, aproximadamente, 1,5 milhão de cópias, um verdadeiro fenômeno musical. Famosos em todo o país lançaram "Essa é pra Vocês!", em 2001. Dessa vez, os destaques ficaram com "Xote da Alegria" e com a participação dos veteranos do Trio Virgulino. Em 2003, o grupo Falamansa lançou mais um CD, o terceiro da carreira, que seguiu os passos dos anteriores. "Simples Mortais", como foi intitulado, tem como carro-chefe a música "100 Anos", que estourou nas rádios e ganhou um videoclipe. Ao todo, a banda de forró já vendeu 2 milhões de discos. O quarto álbum, "Um Dia Perfeito", foi lançado em 2004, com canções inéditas como "Tempo de Paz", que retrata bem o estilo Falamansa de amor e alegria, e algumas regravações como "Sete Meninas", de Dominguinhos, que já fazia parte do repertório de shows da banda. Em 2005 chegou às lojas o CD e DVD "MTV ao vivo".

O material, gravado no dia 19 de fevereiro na Via Funchal, em São Paulo, contou com a participação de nomes como Dominguinhos, em "Sete Meninas" e "Forró do Bole Bole, Zeider, do Planta e Raiz, em "Gotas de Amor" e os Meninos do Morumbi, em "Homem de Aço". Além de grandes sucessos da carreira, a compilação reúne três músicas inéditas, dentre elas "Decola" e "Amor e Cia". O DVD com o registro do show traz galeria de fotos, making off, entrevistas e um documentário sobre o forró universitário.


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quarta-feira, 18 de junho de 2014

"Cascatinha e Inhana"


Cascatinha & Inhana foi uma dupla sertaneja formada por Francisco dos Santos(Araraquara20 de abril de 1919 - São José do Rio Preto14 de março de 1996) e Ana Eufrosina da Silva (Araras28 de março de 1923 - São Paulo11 de junho de 1981). Marido e esposa, juntos formaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil. Suas mais famosas músicas foram Índia(1952) que os levou a um grande sucesso, Meu Primeiro Amor (também de 1952) e Colcha de Retalhos (1959).

Nascidos no interior de São Paulo, desde cedo a dupla apaixonou-se pela poesia da música sertaneja Francisco dos Santos já tocava bateria e violão e se apresentava cantando modinhas, canções e valsas românticas. Quando da chegada do circo Nova Iorque no município de Araraquara, Francisco conheceu o cantor Chopp, Natalício Firmino dos Santos, e resolveu formar dupla com ele, adotando então o nome artístico de Cascatinha, nome de famosa cerveja da época, para estar de acordo com o nome do parceiro. Por essa época, Ana Eufrosina se apresentava como solista em um conjunto formado por seus irmãos. A dupla Chopp e Cascatinha se apresentava em circos. Francisco e Ana se conheceram e casaram em 1941. Formou-se então o Trio Esmeralda, com Chopp, Cascatinha e Inhana, nome artístico adotado por Ana. O Trio Esmeralda viajou para o Rio de Janeiro obtendo relativo sucesso. 

Receberam prêmios nos programas César Ladeira na Rádio Mayrink Veiga, Manuel Barcelos e "Papel carbono", este de Renato Murce, ambos na Rádio Nacional. Em 1942 o Trio se desfez com a saída de Chopp. Cascatinha e Inhana ingressaram então no Circo Estrela D'Alva, com o qual fizeram excursão pelo interior dos estados do Rio e de São Paulo, para onde retornaram. Em São Paulo continuaram a atuar em diversos circos, tendo permanecido por cinco anos no Circo Imperial.

Em 1947 se apresentaram na Bauru Rádio Clube, que primeiro apresentou a nova dupla em rádios, nos programas "Luar do sertão" e "Cirquinho do Benjamim". Em 1948, passaram a atuar na Rádio América em São Paulo. Em 1950, foram contratados pela Rádio Record onde permaneceram atuando por doze anos. Em 1951, estrearam em disco pela Todamérica cantando a canção "La paloma", de Iradier e Pedro Almeida, e a toada brejeira "Fonteiriça", de José Fortuna, um dos compositores favoritos de Cascatinha. Em 1952, gravaram aqueles que seriam dois de seus maiores sucessos, assim como da própria MPB. 

Eram a canção "Meu primeiro amor" de H. Gimenez com versão de José Fortuna e Pinheirinho Jr., e a guarânia "Índia" de J. Flores e M. Guerrero, com versão de José Fortuna. A guarânia "Índia" vendeu 300 mil cópias em seu primeiro ano de lançamento e até a segunda metade dos anos 1990 vendeu mais de três milhões de discos. "Índia" mereceu ainda diversas gravações ao longo do tempo como as de Dilermano Reis ao violão, Carlos Lombardi, Trio Cristas e Valdir Calmon e sua orquestra. Em 1973 Gal Costa regravou "Índia", que deu nome a seu LP daquele ano e que obteve grande sucesso. Cascatinha e Inhana receberam em 1951 e 1953 o Prêmio Roquette Pinto. Em 1953, gravaram a toada "Mulher rendeira" tema folclórico com arranjo de João de Barro.

Em 1954, receberam a medalha de ouro da revista "Equipe" e ganharam o slogan de "Os sabiás do sertão", devido aos recursos vocais e às agradáveis nuances desenvolvidos pela dupla. Em 1953, continuando a trajetória de sucessos, lançaram as guarânias "Assunción", de José Fortuna e Federico Riera, e "Flor serrana", de Daniel Salinas e José Fortuna. A partir dessa época, seus nomes estiveram ligados à música paraguaia. Em 1955, estiveram no filme "Carnaval em lá maior", de Ademar Gonzaga, onde cantaram "Meu primeiro amor", outro grande sucesso. No mesmo ano gravaram o bolero "Queira-me muito", de G. Reig e Serafim Costa Almeida, e o rasqueado "Iracema", de Mário Zan e Nhô Pai. Outra gravação do mesmo ano e que fez muito sucesso foi a toada "Despertar do sertão", de Pádua Muniz e Elpídio dos Santos. Em 1956, lançaram mais um disco com versões de compositores paraguaios: a canção "Recordações de Ipacaraí", de D. Ortiz e Z. de Mirkim, com versão de Juraci Rago, e a guarânia "Noites do Paraguai", de S. Aguayo e P. J. Carles com versão de Nogueira Santos. Em 1957, lançaram entre outras, a valsa "Santa Cecília", de Ado Benatti e Carlos Piazolli, e a toada "Tropeiro gaúcho", de Cascatinha e Bolinha.

Em 1959, lançaram outro de seus maiores sucessos, a guarânia "Colcha de retalhos", de Raul Torres. No mesmo ano, Cascatinha foi promovido a diretor artístico da Todamérica, descobrindo vários talentos. Ainda em 1959, Cascatinha e Inhana gravaram "Rede de taboa", de Elpídeo dos Santos. Em 1960, gravaram os boleros "Quero-te", de Jolmagn, e "Mal pagadora", de L. Valdez Leal e José Fortuna. Em 1962, lançaram a canção rancheira "Coração incerto", de Nico Jimenez e J. Santana, e o rasqueado "Fui culpado", de Zacarias Mourão e Sebastião Vitto. Em 1963, lançaram a guarânia "Fujo de ti" de Waldick Soriano e Jorge Gonçalves, e o rasqueado "Felicidade", de Barrinha. Em 1967, lançaram LP com destaque para "Vinte e cinco anos", de Nonô Basílio, "O menino do circo", de Eli Camargo, "Flor do Cafezal", de Carlos Paraná e "A estrela que surgiu", de Zacarias Mourão e Mário Albanesi. Em 1970, lançaram "Amor eterno", de Alfredo Borba e Edson Borges, "Se tu voltasses", de Cascatinha e Carijó, "Como que te quero", de Alberto Conde e Nilza Nunes, e "Castigo", de Marciano Marques de Oliveira. Em 1972, alcançaram sucesso com "Olhos tristonhos", de Dora Moreno. Em 1978, apresentaram no Teatro Alfredo Mesquita em São Paulo espetáculo no qual contavam sua trajetória artística. Ao longo da carreira apresentaram-se em diversos estados brasileiros, cantaram em circos, teatros e gravaram cerca de 30 discos. Em 1996, a Chantecler, dentro da série "Dose dupla", lançou o CD "Cascatinha e Inhana", com 23 composições gravadas pela dupla, entre as quais, "Índia", "Solidão", "Meu primeiro amor" e "Colcha de retalhos".1

Por que o nome "Cascatinha e Inhana"?

Segundo Francisco dos Santos, o Cascatinha, em um programa do Viola Minha Viola, foi escolhido este nome para a dupla, pois seu apelido na juventude era justamente Cascatinha, e quanto à sua esposa Ana, "inhá" era uma forma de tratamento de respeito dado às mulheres, daí Inhana.
O apelido "Cascatinha" vem de quando Francisco morou na Fazenda Cascata, localizada no município de Garça-SP

Segundo palavras do próprio Cascatinha ao famoso apresentador Moraes Sarmento, seu nome artístico foi herança de infância, quando então fugia das aulas do colégio em Garça/SP e ia se banhar na cachoeira conhecida como Cascatinha. Além do apelido "Cascatinha" ele também era conhecido no meio escolar por "Chico Bandido", em razão das brincadeiras de bandido e ladrão com os demais amigos de infância.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascatinha_%26_Inhana

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Morre aos 91 anos a cantora Marlene, estrela da era do rádio


Do UOL, em São Paulo

Morreu nesta sexta-feira (13), aos 91 anos, a cantora Marlene, estrela da era do rádio no Brasil, que fez sucesso junto a Emilinha Borba e outras vozes surgidas na década de 40. 

A informação foi confirmada por funcionários do hospital Casa de Portugal, no bairro do Rio Comprido, região central do no Rio de Janeiro, onde ela estava internada. O hospital não informou a causa da morte. De acordo com informações da assessoria da secretaria de Cultura do Estado do rio, o velório será realizado no sábado no teatro João Caetano, no centro do Rio.

Nascida Victória Bonaiutti de Martino, em 22 de novembro de 1922, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, Marlene era filha de imigrantes italianos e, embora tenha estudado para ser contadora, resolveu investir na carreira artística. Adotou o nome Marlene, em homenagem à atriz alemã Marlene Dietrich, para que seus pais, extremamente conservadores, não descobrissem que era cantora.

Por volta de 1940, já cantava na Rádio Tupi. Quando foi descoberta pela mãe, resolveu se mudar para o Rio de Janeiro, vencendo em 1949 o concurso Rainha do Rádio, promovido pela Rádio Nacional, feito que a colocou no grupo das maiores estrelas populares da época. O verso da música "Cantoras do Rádio", imortalizada na voz de Carmem Miranda, é uma homenagem a Marlene e outras estrelas da época, como Emilinha Borba, Linda e Dircinha Batista, todas já mortas.

Marlene teve seu primeiro álbum lançado em 1946. Era um compacto com as canções "Coitadinho do Papai" e "Um Ano Depois". Sua produção foi ininterrupta até o ano de 1979, com "Rainhas do Rádio". Depois, lançou apenas mais quatro discos: "Há Sempre um Nome de Mulher" (1987); "Os Ídolos do Rádio" (1988); "Marlene, Meu Bem" (1996) e o último: "Estrela da Manhã" (1998).

Espirituosa, a cantora não gostava de revelar idade. Dizia que nem mesmo ela sabia. "Eu quero esse mistério. Um jornal botou que eu tenho 70 anos, outro anunciou que eu tenho 68. Mas na realidade eu estou com cem anos. Firme, forte, gostosa",  disse em entrevista à jornalista Leda Nagle, no extinto "Jornal da Manchete", no início dos anos 1990.

Marlene canta "Quero sambar" de Zé Kéti (1958), em cena de "O Cantor e o Milionário", de José Carlos Burle

http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/13/morre-aos-91-anos-a-cantora-marlene-estrela-da-era-do-radio.htm

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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sá e Guarabira


Sá e Guarabyra é uma dupla musical brasileira formada em 1973 pelos compositores e cantores Luíz Carlos Pereira de Sá (Rio de Janeiro15 de outubro de 1945) e Guttemberg Nery Guarabyra Filho (BarraBahia20 de novembro de 1947).

O primeiro sucesso de Guttemberg Guarabyra veio em outubro de 1967, quando fica em primeiro lugar no Festival Internacional da Canção com a música "Margarida" apresentada com o Grupo Manifesto, do qual fazia parte.1 Já Luiz Carlos Sá teve seu primeiro grande sucesso gravado por Pery Ribeiro em 1966, "Giramundo". Eram artistas solo até os dois formarem, juntamente com Zé Rodrix (que antes era do grupo Som Imaginário), a banda de rock rural Sá, Rodrix e Guarabyra, que alcançou o sucesso a partir de 1971, gravando dois LPs pela Odeon — Passado, presente e futuro e Terra 2 — e se apresentaram, em julho de 1972, em um espetáculo no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, seguido de espetáculos e aparições na televisão. Nessa época, Sá e Guarabyra receberam prêmios de publicidade pelo jingle "Só Tem Amor Quem Tem Amor pra Dar", criado para a Pepsi.

Em 1973, Zé Rodrix separou-se do grupo, e então a formação passou a ser Sá & Guarabyra em definitivo.3 Gravariam ainda pela Odeon os LPs Nunca (1973) e Cadernos de viagem (1975).

A dupla fez grande sucesso nas décadas de 1970 e 80, com as canções "Dona" e "Espanhola", esta última composta com Flávio Venturini, em 1976. Outro sucesso foi a canção "Verdades e Mentiras", uma entre as 100 canções mais tocadas nas rádios do país no ano de 1985 4 , após ter sido incluída na trilha sonora da telenovela Roque Santeiro da Rede Globo5 6

Em 2001 houve o retorno de Zé Rodrix, gerando o primeiro DVD do trio, "Outra Vez na Estrada" e em 2009 o lançamento do quarto disco reunindo o trio: "Amanhã".

Rock rural é um estilo musical criado por Sá, Rodrix e Guarabyra, João Carlos de Lima e J.C. Grein Xavier e Matheus na década de 70, o rock rural incorporou influências do folk e da música country anglo-saxônicos ao estilo da toada lusitana, com uma linguagem poética que se refere aos temas do campo, resultando numa musicalidade com ritmo de balada pop.

Num nível mais específico, é possível encontrar uma variedade de denominações no que se refere às versões urbanas do universo rural no formato de música popular. O rock rural contribuiu para um processo de reavaliação da cultura popular, que culminaria mais tarde com o estabelecimento dos valores do mundo rural como algo cool, aceito pela população urbana.

Nesse contexto, o rock rural foi um movimento pioneiro. Sem ter a intenção declarada por seus criadores, utilizou a técnica da antropofagia criada por Oswald de Andrade em Manisfesto Antropofágico, parte do Movimento Modernista de 1922, que introduziu o Brasil nos conceitos de vanguarda da produção cultural do Ocidente no início do século XX.

Há vinte anos seria impensável ter telenovelas de abrangência nacional tratando de temas do mundo rural. A aceitação do universocaipira como uma produção cultural de valor semelhante aos demais estilos estabelecidos e aceitos como identidade nacional é um fenômeno recente e resultado de inúmeras iniciativas. Dentre elas, o trabalho de pesquisa e registro da música caipira (ou música sertaneja) levado a cabo por Marcus Pereira tem um valor histórico monumental, semelhante à iniciativa pioneira de Cornélio Pires na década de 20. Porém, essa cultura rural, tendo como vanguarda a música, caipira, de início, música sertaneja posteriormente, mesmo tendo um público considerável, permanecia sob o rótulo de 'cultura de segunda categoria'. O falar errado do peão, a gramática por vezes imperfeita em clássicos como Tonico & Tinoco. O próprio sotaque do 'erre' aberto era evitado, trocado pelo 'erre' de garganta – a porta pronunciada 'porrta', numa clara discriminação do universo caipira – o falar do Jeca. A não ser que fosse com caráter cômico, como nas obras de Mazzaropi, o universo caipira era uma cultura de segunda classe.

Retornando ao rock rural, outros artistas desenvolveram a tendência incluindo outras sonoridades, como o veterano da Jovem GuardaEduardo Araújo. Sua versão do clássico "Telhado de Zinco" mostrava a influência de Joe Cocker no estilo vocal e guitarras que aprenderam a técnica de Jimi Hendrix, ambos imortalizados em Woodstock.

Depois vieram Renato TeixeiraZé GeraldoAlmir Sater. A mudança de Sérgio Reis, da Jovem Guarda, "Coração de Papel", para o campo sertanejo com "Menino da Porteira", foi um fator relevante nesse processo antropofágico que finalmente estabeleceu o universo rural como algo a ser respeitado pela 'intelligentsia' nacional como um componente indispensável no caldeirão cultural brasileiro, entre outras razões, por sua beleza peculiar.

A presença das guitarras, a explosão sertaneja, a ocidentalização do universo caipira. Esse fenômeno que está em pleno desenvolvimento deveu-se a vários fatores e recebeu a contribuição de uma gama considerável de agentes culturais. Dentre eles, o rock rural, anunciando alto e claro que ser caipira e sertanejo não é pra qualquer peão, tem que ter poeira vermelha no coração, foi e continua sendo – novos agentes culturais continuam desenvolvendo a tendência, por exemplo, o cantor e compositor Landau 7 com 6 discos lançados de maneira independente,o artista segue, hoje, trabalhando seu sétimo CD, intitulado "Casca Grossa" – um marco histórico a ser registrado.

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1_e_Guarabyra

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sábado, 7 de junho de 2014

Lucas Lucco - Cantor


Lucas Lucco, nome artístico de Lucas Corrêa Oliveira (Patrocínio4 de abril de1991), é um cantor brasileiro de sertanejo universitário.

Lucas começou a cantar e a aprender a tocar violão aos 10 anos, e fez sua primeira composição aos 11 anos chamada "50%". Sua primeira apresentação foi também com 11 anos em um festival na escola.2 Ele começou a trabalhar com 13 anos como office boy, sucedendo carreira como vendedor em um shopping de Belo Horizonte e também como modelo profissional durante 5 anos,3 onde chegou a ser conhecido pelo nome Lucas Correa e fez diversos ensaios fotográficos.4 Fez parte de um trio sertanejo "Skypiras".5

Segundo o cantor, ele encontra inspiração para as suas composições através da própria rotina das pessoas, ele diz que não tem nada melhor que isso pra que ele conte nas músicas o que todo mundo sente, por isso elas acabam se identificando.6 Tem como influências vários artistas da música sertaneja, tendo como os mais notáveis Zezé Di Camargo e Luciano e Jorge e Mateus.7 Devido à semelhança em algumas canções e no visual, Lucco tende a ganhar muitas comparações com Gusttavo Lima.8


O início da carreira musical de Lucas teve como marco principal a gravação da música "Amor Bipolar", em 2011, que foi disponibilizada no site de vídeos YouTube sem altas pretensões, até que o empresário Rodrigo Byça viu o vídeo e entrou em contato com ele.9 Poucos dias após definitivamente largar a carreira de modelo e entrar no cenário musical, ele foi apadrinhado pela duplaIsrael & Rodolffo, sendo que começaram a fazer shows juntos,10 e também gravaram a canção "Previsões".11

O primeiro grande sucesso do cantor foi a música Pra te fazer lembrar, em um tom romântico, e alcançou quase 10 milhões de acessos no YouTube.12 Poucos meses depois, ele lançou dois novos sucessos, os singles "Plano B" e "Pac Man", que foram executados pelo mesmo no festival "Caldas Country 2012", realizado em Caldas NovasGoiás.13 Com a alta divulgação e popularidade das canções, ele decidiu seguir um estilo mais atual, chamado arrocha: "Eu costumava ser mais romântico. Aí quando eu vi que Plano B, um arrocha, deu certo, eu quis compôr mais neste estilo. Eu fiz o que eu também gostaria de ouvir."9 Em meados de 2012, Lucas lançou o seu primeiro disco, intitulado Nem te Conto, que conta com dezesseis faixas, incluíndo as supracitadas e outras canções de destaque, como "Na Horizontal" e "Nem te Conto (Sogrão)".14

Em março de 2013, Lucas Lucco lançou seu primeiro videoclipe oficial, intitulado "Princesinha",15 o qual ultrapassou o número de 4 milhões de visualizações em menos de 3 meses.16 Tamanho sucesso repentino do cantor fez com que a dupla de cantores e empresários Fernando & Sorocaba o convidassem para fazer parte da FS Produções Artísticas.17 Além de fazer parte do escritório da consagrada dupla, Lucas Lucco lançou uma música junto com eles, intitulada "Foi Daquele Jeito",18 uma regravação da canção original de Thaeme & Thiago, que também foram apadrinhados pela FS Produções.19 Após o lançamento destes trabalhos, Lucas começou a ser comparado ao cantor Ricky Martin, o qual considera ídolo; e foi chamado por diversos meios de comunicação como "o novo popstar da música brasileira."20

Seu primeiro sucesso após o lançamento do disco Nem te Conto foi a canção "É Treta", na qual fala na vantagem de não namorar.21Em março de 2013, Lucas Lucco lançou a música "Ninguém Podia Prever", em homenagem a morte do vocalista da banda Charlie Brown Jr.Chorão.22 Apesar dos dois estilos musicais serem distintos, a música foi bem recebida pelo público, entretanto recebeu algumas críticas, que o próprio cantor resolveu responder: "As pessoas não acreditavam que eu era fã, por ser sertanejo, mas as pessoas gostaram. Foi uma forma de expressar meu carinho."20 23

Lucas Lucco faz atualmente cerca de 25 shows por mês fazendo sucesso por todo o Brasil , mas a maioria dos shows acontecem nos estados de Minas e Goiás.9 24 Ele atualmente mora na cidade de Goiânia, para ficar mais próximo dos empresários musicais, fato que o deixa descontente pelo distanciamento com a família.25 As participações do cantor na mídia, como televisão e rádio estão em alta, sendo que o cantor já participou até mesmo do Domingão do Faustão, em Abril de 2014.26 Seu primeiro DVD, intitulado O Destino, foi gravado em 07 de Abril de 2014, em Patrocínio/MG, sua cidade natal, contando com o público de mais de 25 mil pessoas e participações de Anitta, Fernando e Sorocoba e Maluma.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucas_Lucco

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