quinta-feira, 30 de junho de 2011

Luiz Caldas - Cantor



            Minha história começa em Feira de Santana, interior da Bahia, no ano de 1963. Desde cedo, a música passou a fazer parte de minhas brincadeiras, bem como a mania de imitar os artistas que apareciam na televisão. Entre uma brincadeira e outra, aconteceu o meu aprimoramento para as futuras performances nos palcos.
           Quando ingressei em bandas de baile, atuando inicialmente como cantor e logo depois como instrumentista, as portas do mundo da música começaram a ser abertas. Aprender as novas canções tocadas nas rádios era o que me motivava para seguir a carreira artística.
           A brincadeira de cantar, imitando outros artistas, acabou virando o meu ofício. Depois de atuar em várias bandas de bailes pelo interior baiano, veio a minha fase no Trio Elétrico Tapajós, um dos trios mais importantes do Carnaval baiano e que manteve acesa a chama do que fora inventado por Dodô & Osmar.


            No Trio Tapajós, tive a minha primeira canção (“Oxumalá”) gravada em disco. Desde então, as gravações não cessaram. Morando em Salvador, formei a minha própria banda, a Acordes Verdes, iniciando a carreira solo. Paralelamente, passei a trabalhar também no estúdio WR, de Wesley Rangel.

Werley Rangel

             Na WR, gravei o primeiro disco autoral, um compacto simples com as canções “O Beijo” e “Como um raio”. Em 1985, gravei o LP “Magia”, disco emblemático que deflagrou o que viria a ser a Axé Music. A canção “Fricote” (“Nega do cabelo duro”) puxou a vendagem deste disco e o Brasil passou a me conhecer também pelo fato de andar descalço vestindo diferente para os padrões da época.
           Sou o precursor de um estilo de música amparado pelo clima carnavalesco e emplaquei muitos sucessos nos discos seguintes, consolidando a carreira solo. Ganhei também projeção nacional e internacional com o sucesso de “Tieta”, tema de uma novela com o mesmo nome, da Rede Globo.


          Ao longo de minha carreira, que hoje segue cada vez mais consolidada, vendi mais de dois milhões de discos. Aprimorei-me como instrumentista, passando a me apresentar em teatros, mantendo-me presente nos eventos para multidões, próprios da Axé Music.
           Além da Axé Music, estilo que leva a minha digital e que me orgulha, passeio com desenvoltura desde o começo da carreira pelo mundo do rock, do forró, do frevo, do samba, do brega, da MPB e do clássico. Basta ver os meus discos que está lá a marca Música Popular Brasileira.


           A história não me deixa mentir e os discos são as provas fiéis desta minha investida silenciosa e cada vez mais firme. Assim tem sido a minha carreira e as minhas incansáveis investidas pelo mundo da música, como no projeto Melosofia e agora nas duas caixas de inéditas (cada uma com 65 canções, todas de minha autoria, algumas com parceiros, totalizando 130 músicas nunca antes gravadas).
           Na primeira caixa de inéditas tem CD de rock, forró, MPB, instrumental de violão e Axé. Na segunda caixa gravo samba, MPB, frevo, brega e um disco com todas as letras em língua tupi, numa homenagem à língua dos nossos ancestrais.



Fonte: Wikipedia

Pualinho da Viola - Cantor



           Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola. Nasceu no  Estado do Rio de Janeiro, no dia  12 de novembro de 1942. Cantor, compositor e violonista brasileiro.  Filho do violonista César Faria (do conjunto de choro Época de Ouro).
           No início de carreira Paulinho foi parceiro de nomes ilustres do samba carioca, como:

 Cartola,
Elton Medeiros e
Candeia, entre outros.

          Destaca-se como cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira.
           Paulinho da Viola é portelense, desfilando todos os anos com a escola.


         É fanático torcedor do Vasco, além de exímio jogador de bilhar (sinuca), talento reconhecido por grandes mestres do taco.


Fonte: Wikipedia

Ferreira da Gazeta - Seresteiro

Por: José Mendes Pereira


José Ferreira Filho
           
           José Ferreira Filho nasceu em Mossoró, no dia 15 de Agosto de 1946.  Quando criança fez de tudo para adquirir o sustento,  como por exemplos: levar feira, mala, dar recados, vender guloseimas, bombons e outros.
            Começou a trabalhar em jornal muito jovem, e no dia 10 de Junho de 2010, havia completado  cinquenta anos no ramo gráfico. Era uma das suas paixões, e jamais deixou de fazer um bom trabalho; tinha interesse pelo jornalismo.
           Iniciou na tipografia   derretendo  o chumbo para alimentar as linotipos, e posteriormente tornou-se tipógrafo, fazendo chapas, distribuindo tipos nas caixetas, paginando o jornal.
            Na continuidade dos seus trabalhos, foi oferecido a oportunidade de aprender a operar as linotipos, máquinas que eram muito difícil para um principiante, mas sendo inteligente, logo passou a ser um dos operadores proficionais de uma delas,  e foi um grande linotipista. Após sua saída do jornal "O Mossoroense" foi para a "GAZETA DO OESTE, a convite de seu fundador, Canindé Queiroz, em 1982.

Canindé Queiroz - ex-prefeito de Mossoró
           
             E no dia  30 de Abril de 1982, foi nomeado chefe das oficinas da gráfica. Mas  como ainda tinha um acordo com o jornal "O Mossoroense", tomou posse somente no "Jornal Gazeta do Oeste", no dia 02 de Junho de 1982. Ele foi o autor da série "Nossos Valores". Devido ter trabalhado muitos ano na "Gazeta do Oeste", foi alcunhado por "Ferreira da Gazeta".
            Nos anos setenta, ele e eu trabalhamos juntos na "Editora Comercial S/A., nos dias de hoje extinta. Era uma empresa que dominava duas emissoras, "Rádio Difusora de Mossoró" e "Rádio Difusora de Areia Branca", sendo que esta última foi desativada, não sei, talvez por não estar com a documentação legal. E uma rede de cinemas, "Cine Caiçara de Mossoró", "Cine Jandaia de Mossoró" e "Cine Miramar de Areia Branca".
            No período em que nós trabalhávamos juntos, José Ferreira já era linotipista, e eu fazias as confecções manuais das chapas, isto é, juntando letras por letras para fazer as composições.
            Posteriormente José Ferreira saiu da "Editora Comercial S/A.", e eu que já havia aprendido operar a linotipo, passei a ser o linotipista da empresa, quando fazia as composições de orçamentos de diversas prefeituras do Alto Oeste potiguar.

Dr. Vingt-un Rosado Maia
           
            Além dessas eu fazia linotipicamente a composição dos livros da "Coleção Mossoroense", uma Fundação criada pelo Dr. Vingt Rosado Maia, sendo que esta dar oportunidade a diversos autores de livros, tanto a profissionais como a principiantes.

FERREIRA - ARTISTA

         José Ferreira Filho não só foi jornalista, como também foi um dos melhores seresteiros de Mossoró e da região. Gostava de divertir o seu cativo público em diversas casas de Shows. Tanto era amante do jornalismo como também da música.
          Em anos remotos, na década de setenta, eu residia na "Casa de Menores Mário Negócio", uma instituição que dava assistência a menores, sob o domínio do "SAM" -  Serviço de Assistência ao Menor", que foi substituído pela "FEBEM", e José Ferreira Filho era casado com uma senhora irmã da Vice-diretora desta instituição.
          Como eu ainda aos dezoito anos achava bonito o toque de violão, tomei emprestado o seu, para que eu pudesse aprender algumas notas (coisa que nunca aprendi, faço péssimo), mas por má sorte quebrei o seu amado e zeloso violão.

Ferreira, viúva Marlete e sua filha Milena

            Os dias foram se passando e eu com vergonha de falar para ele o que tinha acontecido com o seu instrumento, fiquei na moita. Ele me mandou um recado que eu fosse devolvê-lo. Não havia outro jeito, contei o que tinha acontecido. Mas ele foi  comprensivo e me pediu que eu mandasse consertá-lo, isso acontecia com qualquer um.
            Prcurei um carpinteiro de primeira categoria, e mandei consertá-lo. Dias depois eu fui entregá-lo. Não sei se foi apenas para me agradar, mas o serviço feito pelo carpinteiro foi elogiado por ele.
            Os tempos se passaram e perdemos por completo o contato. Anos depois eu soube que ele estava fazendo serestas por essa Mossoró e região. E posteriormente o encontrei e lhe fiz a seguinte pergunta:
            - Ferreira quando você descobriu que é cantor?
            Ele me respondeu o seguinte:
            - Para te falar a verdade, nem eu mesmo sei. Comecei a me apresentar por aí, o público tem gostado e eu continuo fazendo as minhas serestas.
            José Ferreira foi sem dúvida um dos melhores seresteiros do Rio Grande do Norte.
           José Ferreira Filho, ou Ferreira da Gazeta faleceu no dia 17 de Agosto de 2010, vítima de problemas pulmonares.

PALAVRAS DO POETA ANTONIO FRANCISCO



"Em um momento que quase cheguei a falecer, Ferreira fez um poema pedindo a Deus para não me levar. Hoje tenho certeza que o céu levou meu amigo por que estava precisando de pessoas boas por lá”.
 
          Antônio Francisco Teixeira de Melo (Mossoró, 21 de outubro de 1949) é um cordelista potiguar. É filho de Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo. Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e compositor, ainda confecciona placas.
          Aos 46 anos, muito tardiamente, começou sua carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste e não tinha tempo para outras atividades. Muitos de seus poemas já são alvo de estudo de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem.
           Em 15 de Maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso poeta cearense Patativa do Assaré. A partir daí, já vem sendo chamado de o “novo Patativa do Assaré”, devido à cadeira que ocupa e à qualidade de seus versos.

Este blog deseja que o Ferreira da Gazeta seja abençoado por
Deus por onde ele estiver.
          

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dominguinhos - Cantor


           José Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, no dia 12 de fevereiro de 1941, conhecido no mundo artístico como Dominguinhos, é um instrumentista, cantor e compositor brasileiro.
             Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como:
  Orlando Silveira.

 Luiz Gonzaga e
Orlando Silveira.

             Tem em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote, jazz etc.
             Luiz Gonzaga deu o tom e Dominguinhos seguiu a melodia na sanfona. Mais do que aprender, o discípulo inovou a arte do mestre. Dominguinhos emprestou a sanfona sotaques novos e diferentes. Não abandonou o baião de seu padrinho, mas também não deixou de brincar em outras praias da música brasileira. O trabalho de Dominguinhos é mais uma prova de que pouco importa os sotaques ou origens quando trata de fazer música.


             No universo dos sons e dos rítmos o que conta mesmo é a sensibilidade, responsável pela emoção e o talento, capazes de transformar ideias e conceitos em obras de arte.
            Esses são os ingredientes mais constantes na trajetória do pernambucano de Garanhuns José Domingos de Morais, o Dominguinhos, tendo como pano de fundo um grande talento, eles compõem o quadro da vida de um dos importantes artistas brasileiros da atualidade.
             Um músico é a síntese de diferentes elementos, como talento, inspiração, força de vontade, perseverança e oportunidade. Uma mistura que resulta em arranjos e harmonias.


             No caso de Dominguinhos, essa composição surgiu a partir da origem nordestina, da luta por uma vida digna, do temperamento calmo e da disposição em assimilar novas informações. A isso se juntaram os temperos brasileiros tradicionais, as pitadas de sonhos modestos que habitam o mundo do povo.
              Dominguinhos em geral parte da música para depois chegar à letra. Muitas vezes, são os parceiros que se encarregam dos versos. O sanfoneiro percorre os temas, de modo instintivo, achando saídas e descobrindo caminhos.

           
             Ele nunca estudou música formalmente, mas desenvolveu habilidade singular no manejo do acordeom. Quando as músicas ficam prontas, são, sem dúvida, o resultado audível do artista que é Dominguinhos, mesclado a informações recolhidas nos caminhos percorridos.
              Ao lado da identificação com as imagens, Dominguinhos exerce seu ofício tocando também outros ritmos. O talento e a habilidade lhe garantiram autonomia para trilhar diversas veredas musicais, sem que, no entanto, isso tenha significado, em momento algum, abandono de suas raízes essencialmente nordestinas. “Tocar, eu toco de tudo mesmo. Depois que você tem experiência, não é difícil tocar com:

 o Gilberto Gil,
 com Gal,

com quem quer que seja, porque eles começam uma música e você já sabe pra onde vai, já sabe tudo. Agora, é só quando eu toco toada, baião e forró é que eu sinto aquela coisa flamejante aqui no peito.”


Fonte: Wikipedia


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terça-feira, 28 de junho de 2011

ÂNGELA MARIA - Cantora


            Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha (Conceição de Macabu.  Nasceu no dia 13 de maio de 1928, e sua carreira artística se deu iniciando em coro de Igreja. Enquanto trabalhava numa fábrica de lâmpadas, participava, às escondidas, de programas de calouros.
           Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família. Como ganhava todos os concursos, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga.
            Em 1951 gravou o primeiro disco. Veio assim o sucesso que sempre a acompanhou. Atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade (1973).


            Ângela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de:

 Maysa,
Nora Ney e
Dolores Duran.

           Gravou dezenas de sucessos como "Não Tenho Você", "Babalu", "Cinderela", "Moça Bonita", "Vá, mas Volte", "Garota Solitária", "Falhaste coração", "Canto paraguaio", "A noite e a despedida", "Gente humilde", "Lábios de mel", etc.
            Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas como:

Roberto Carlos,
Maria Bethânia,
Caetano Veloso,
 Chico Buarque, entre outros.

            O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo no Metropolitan, atual Claro Hall (Rio de Janeiro), e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de 500 mil cópias.
             Foi uma fase muito feliz da carreira da cantora que, no ano seguinte, apresentou o álbum Pela Saudade que Me Invade, com sucessos de:

Dalva de Oliveira,

e um ano depois gravou, com

Agnaldo Timóteo,

o CD "Só Sucessos", também na lista dos cem álbuns nacionais mais vendidos. Após a saída da Sony, Ângela Maria voltou a gravar em 2003, desta vez pela Lua Discos, o Disco de Ouro, com um viés eclético, abrangendo compositores que vão de:

Djavan a

Dolores Duran.

            Em 1994 foi Homenageada pela Escola de Samba Paulistana Rosas de Ouro , que com o Enredo Sapoti a Rosas de Ouro foi consagrada Campeã do Carnaval de São Paulo no ano de 94.

Fonte: Wikipedia



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Nélson Gonçalves - Cantor

Ficheiro:Nélson Gonçalves.jpg

           Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento, 21 de junho de 1919 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998) foi um cantor brasileiro. Segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás apenas de:

 Roberto Carlos, com mais de 120 milhões e
Tonico & Tinoco

com aproximadamente 150 milhões. Seu maior sucesso foi a canção A volta do boêmio.
              Nasceu no Rio Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.
            Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paulista.
            Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois.

Elvira Molla
           
             Nesta época, casou-se com Elvira Molla e com ela teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na avenida São João.
             Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir.

Ary Barroso

             Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel Copacabana Palace) e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de:

 Orlando Silva e
Francisco Alves.

            Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram Maria Bethânia (Capiba), Normalista (Benedito Lacerda / Davi Nasser), Caminhemos (Herivelto Martins), Renúncia (Roberto Martins / Mário Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem Última Seresta (Adelino Moreira / Sebastião Santana), Meu Vício É Você e a emblemática A Volta do Boêmio (ambas de Adelino Moreira).

Adelino Moreira

            Na década de 50, além de shows em todo o Brasil, chegou a se apresentar em países como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall.
            Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.

Lourdinha Bittencourt

            Em 1965, casa-se de novo, com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves. A caçula tem seu apelido no refrão da música Até 2001. (É no gogo gugu).

Maria Luiza da Silva Ramos

              No entanto, o seu envolvimento com a cocaína, em 1958, tendo, inclusive, sido preso em flagrante em 1965 e passado um mês na Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº 1, um grande sucesso. Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida.
            Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos. Além dos eternos antigos sucessos, Nélson Gonçalves sempre se manteve atento a novos compositores, e chegou a gravar canções de:

 Ângela Rô Rô (Simples Carinho),
Kid Abelha (Nada por Mim),
Legião Urbana (Ainda É Cedo) e
Lulu Santos (Como uma Onda).

            Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado.

Elvis Presley

            Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina.
             Nélson Gonçalves morreu em consequência de um infarto agudo do miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipedia


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