Edu
grava depoimento no Museu da Imagem e do Som, ao lado de Zizi Possi,
fevereiro/2013 (foto: Caru Ribeiro, Cultura/RJ
Eduardo de
Góes Lobo, conhecido como Edu Lobo, (Rio de Janeiro, 29 de
agosto de 1943) é um cantor, compositor, arranjador e instrumentista brasileiro.
Música[editar | editar código-fonte]
Filho do
compositor Fernando Lobo e, segundo Tom Jobim,
"neto" de Heitor Villa-Lobos, começou na música tocando acordeão,
mas acabou se interessando pelo violão,
contra a vontade do pai. Iniciou a carreira nos anos
60 fortemente influenciado pela bossa nova,
quando então numa parceria com Vinicius de Moraes, compôs Só Me Fez Bem.
Porém, com o decorrer do tempo adotou uma postura mais político-social,
refletindo os anseios da geração reprimida pela ditadura
militar brasileira. Nesta fase surgiu uma parceria com Ruy Guerra e
as composições engajadas Reza e Aleluia.
Ao mesmo tempo
em que participava de vários festivais de música popular, obtendo o primeiro prêmio
em 1965 como
Arrastão (com Vinicius de Moraes) e em 1967 com Ponteio (com Capinam), e que
venceu o Terceiro Festival de Música Popular Brasileira da TV Record,
Edu dedica-se a compor trilhas para espetáculos teatrais, entre eles o
histórico Arena Conta Zumbi, ao lado de Gianfrancesco Guarnieri. Depois de uma
temporada nos Estados Unidos, Edu volta ao Brasil e
retoma várias parcerias, entre elas a com Chico
Buarque, e compõem a música de novas peças e balés.
O Grande Circo
Místico
Pensado
originalmente para o ballet teatro do Balé Teatro Guaíra, e inspirado no poema
homônimo do parnasianista/modernista Jorge
de Lima (da obra A Túnica Inconsútil, 1938), o espetáculo
estreou em 17 de março de 1983[1],
mesclando música, balé, ópera, circo, teatro e poesia. Tamanho o sucesso, originou uma turnê de
dois anos pelo país, assistida por mais de duzentas mil pessoas, em quase
duzentas apresentações. Consagrou umas das mais completas obras já apresentadas
no país, lotando o Maracanãzinho e o Coliseu dos Recreios, em Lisboa. As canções
foram interpretadas por Milton
Nascimento, Jane Duboc, Gal Costa, Simone, Gilberto
Gil, Zizi Possi, entre outros. O disco coletivo foi lançado
pela Som
Livre.
Nordeste já
Valendo-se
ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou no coro da uma versão
brasileira de We are the world, o hit americano que
juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA
for Africa. O projeto Nordeste
já (1985),
abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação
coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado
pela competência das interpretações individuais, foi, no entanto, criticado
pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no
coro.
Premiação
O disco Meia-noite recebeu
o Prêmio Sharp de melhor disco de música
popular brasileira do ano de 1995. O disco Cambaio, gravado
com Chico Buarque, recebeu o Grammy
Latino de melhor álbum
de MPB (2002)[2]
Vida pessoal[editar | editar código-fonte]
Em 1969, Edu
casou-se com a musicista Wanda Sá,
com quem teve três filhos: Mariana, Bernardo (que também é músico) e Isabel.
Separou-se dela 13 anos depois, em 1982.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Edu_Lobo
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