Luiz Jacinto
Silva (Caruaru, 1929 - Belém, 14 de
março de 1970)
foi um humorista brasileiro.
Durante longo
tempo interpretou a personagem Coronel Ludugero, criação de Luiz
Queiroga, passando a confundir-se com o próprio personagem.
Luiz Jacinto
foi escoteiro aos
dez anos e estudou no 'Colégio de Caruaru (hoje Colégio Diocesano), onde
concluiu o curso ginasial. Começou a trabalhar ajudando o pai a fazer selas de cavalo,
mas não seguiu a profissão.
Com 12 anos
foi trabalhar numa padaria entregando pão e, em
seguida, foi ajudante de pedreiro. Com 16 anos foi para os correios entregar telegramas.
Nessa época serviu em São Bento do Una e Sirinhaém,
cidades de Pernambuco morou em Palmeira dos Índios-AL onde ele
começou sua jornada.
Aos 18 anos
foi morar no Recife,
onde fez um concurso para telegrafista.
Embora não tenha sido aprovado, foi aproveitado pelos correios porque sabia taquigrafia.
Permaneceu no órgão até ingressar na vida artística.
Luiz Jacinto
começou sua vida artística na Rádio Cultura do Nordeste, em Caruaru-PE, sua
terra natal, onde fazia o programa das 12h30min sob o patrocínio da Manteiga Turvo.
Em 1960 conheceu
Luiz Queiroga, que, com o incentivo do radialista Hilton
Marques, criou o personagem Coronel Ludugero.
Logo no
início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, mas logo depois
conheceu também Irandir Peres Costa (Otrópe).
Apesar de
muita gente não saber, e o personagem de Dona Felomena ser mais conhecido com a
atriz Mercedes Del Prado, nos
primeiros programas o mesmo personagem, com o nome de Dona Rosinha, era
interpretado por Rosa Maria, outra atriz de muito talento.
Retratava com
bom humor a figura lendária dos coronéis, muitos
dos quais pertenciam à Guarda Nacional e gozavam de grande
prestígio junto a população. Era um homem simples de poucas palavras, amante da
verdade e sincero. Gabava-se de si próprio.
Contador de
histórias fantásticas, era casado com dona Filomena. Bom aboiador, bom cantador
de viola e poeta. Mantinha um secretário (Otrópe) que o orientava nos negócios e
nas questões políticas. Ludugero se sentia feliz em contar histórias, dando
expansão ao seu gênio brincalhão, quando não estava em crises de impaciência e
nervosismo.
No dia 14 de
março de 1970,
morre Luiz Jacinto e Irandir Costa, com toda sua equipe, vítima de desastre
aéreo na Baía de Guajará , em Belém do Pará. O corpo de Jacinto só foi
encontrado no dia 30 de março e sepultado um dia depois, em Caruaru.
Depois da
morte do Coronel Ludugero e de Otrópe, lançaram-se outros
personagens tentando resgatar o riso perdido com a triste tragédia. Entre eles, Coroné Ludrú e Gerômo, Coroné Caruá e Altenes, Seu Pajeú e Zé Macambira, esses com a produção
e direção de Luiz Queiroga.
Mas, até hoje,
os personagens são lembrados e revividos em épocas juninas por atores amadores e
admiradores dos tipos.
Na cidade de
Caruaru foi criada, na Vila do Forró, a miniatura da
casa do Coronel Ludugero e da Véia Felomena, onde é grande a
visitação por turistas. Durante os festejos juninos desta cidade podem ser
vistos personagens caracterizados, desfilando pelas ruas, relembrando esses
artistas. mas a saudade ficou para sempre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Jacinto_Silva
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