quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Carlos Eduardo da Corte Imperial (Cachoeiro de Itapemirim, 24 de novembro de 1935 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1992) foi um ator, cineasta,apresentador de televisão, compositor e produtor musical brasileiro.

Como produtor musical, tentou lançar a carreira de Roberto Carlos como um "príncipe da bossa nova", inclusive produzindo seu primeiro disco Louco por Você, em 1961. Entretanto, seu pupilo foi acusado de imitar descaradamente João Gilberto, e o disco não fez sucesso. Mas continuou até Roberto Carlos assinar contrato com a CBS em 1958. Nessa época era chamado de "Papai" por Roberto.

Apresentou o programa de televisão O Clube do Rock, nos anos 60. No início dos anos 70 tornou-se um polêmico jurado do programa de calouros apresentado por Chacrinha. No final da mesma década, apresentava pela TV Tupi uma atração aos sábados à noite que levava seu nome, posteriormente migrando para a TVS - Canal 11 do Rio de Janeiro, sendo simultaneamente transmitido pela antiga TV Record - Canal 7 de São Paulo.

Imperial também foi colunista da revista Amiga, publicada pela Bloch Editores, desde seu primeiro número em 1969, numa coluna que marcou época pela irreverência.

Foi vereador na cidade do Rio de Janeiro, eleito em 1982, pela legenda do PDT. Foi candidato a prefeito do Rio em 1985, mas perdeu a eleição.
No Carnaval de 1984, Imperial se notabilizou por divulgar as notas dos jurados nas apurações dos desfiles das escolas de samba cariocas. A cada nota máxima ele exclamava em alto e bom som a frasedez, nota dez. Tal frase caiu no gosto popular, se transformando em um verdadeiro bordão.

É autor das canções muito conhecidas dos anos 60 A Praça, sucesso na voz de Ronnie Von e que virou tema de abertura do humorístico A Praça É Nossa; e de "Mamãe passou açúcar em mim", grande sucesso popular de Wilson Simonal. Também fez muito cinema, como ator, diretor e produtor.
Em sua última aparição pública, apresentou para toda a nação a sua nova namorada, a linda Amazonense Jana, de apenas 14 anos. Na época Imperial tinha 42 anos a mais que a moça.

Imperial foi vítima de uma doença rara: a Miastenia grave. Após operação para a retirada do timo, não resistiu e faleceu, em 4 de novembro de 1992, no Rio de Janeiro, aos 56 anos de idade.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Imperial


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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Jair Rodrigues - Cantor


Jair Rodrigues de Oliveira (Igarapava, 6 de fevereiro de 1939) é um cantor brasileiro, pai de Luciana Mello e Jair Oliveira, que seguiram a carreira musical. Foi criado em Nova Europa, cidade do interior de São Paulo, onde morou até 1954; depois mudou-se com a família para São Carlos, onde pôde começar sua carreira musical, pois a cidade possuía a melhor vida noturna de toda a região.

Sua carreira musical começou quando foi crooner no meio dos anos 50 no interior de São Paulo, na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954 e participando da noite são-carlense que era intensa na época, também com participações na Rádio São Carlos como calouro e com apresentações, vivendo intensamente em São Carlos, até o fim da década.


Em 1958 Jair Rodrigues prestou o serviço militar no Tiro de Guerra de São Carlos, como Soldado Atirador nº 134, que na época era denominado TG 02-043.[1]

No início da década de 60 foi tentar o sucesso na capital do Estado, e obteve-o participando de programas de calouros na televisão.

Em 1965, Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com sua parceria no programa O Fino da Bossa, programa da TV Record.

Em 1966, Jair participou do festival daquele ano com a música Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção. Disparada e A Banda, de Chico Buarque e interpretada por Nara Leão, eram favoritas. O festival acabou empatado. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Jair lançou um álbum por ano e interpretou sucessos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Realizou turnês pela Europa,Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro.


Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume; entretanto, Jair Rodrigues continua conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.

É considerado pela crítica músical brasileira e internacional o Rei da Música Negra, já sendo conhecido internacionalmente, é um dos músicos brasileiros mais conhecidos do mundo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jair_Rodrigues

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Chitãozinho e Xororó - cantores









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Leandro e Leonardo - Cantores sertanejos






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Wanessa Camargo - Cantora

Wanessa poser (7).jpg

28 de dezembro de 1982- Wanessa Godói Camargo nasce em Goiânia, primogênita do casal Zezé Di Camargo e Zilú.

1990- Com colegas de escola, monta a sua primeira banda cover com um repertório de música popular brasileira.

1993- Começa a estudar teatro, balé clássico e sapateado. Estréia nos palcos com o musical Miausical, uma versão brasileira de Cats. O espetáculo ficou dois meses em cartaz em São Paulo.

1996- Integra o corpo de baile da dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Wanessa faz teste para uma das vagas de bailarina e é aprovada. 'Não levei vantagem por ser filha do patrão. Meu pai disse para o coreógrafo: ?Não quero ver minha filha pagando mico. Se ela não for apta para o trabalho, é melhor que ela fique de fora?', diz Wanessa.


1999- Wanessa muda-se para os Estados Unidos. Lá, cursa a 2ª e a 3ª série do ensino médio no colégio American Heritage. Integra o Coral Jovem da Flórida e canta em palcos célebres, como a Disney e o Carnegie Hall, em Nova York. - Em viagem ao Brasil, apresenta-se pela primeira vez na televisão, cantando no programa de Hebe Camargo, no SBT.

2001- Volta ao Brasil e lança seu primeiro CD, intitulado Wanessa Camargo. O trabalho estoura, vende mais de 200 mil cópias e lança hits como 'O Amor Não Deixa', 'Apaixonada por Você' e 'Eu Posso te Sentir'. - Faz seu primeiro show da carreira e lota a casa paulistana DirecTV Music Hall. - Ganha o prêmio Multishow de Música Brasileira como Melhor Artista Revelação Solo do Ano. Nessa categoria, Wanessa concorreu com Nando Reis, Pedro Camargo Mariano, Belo e Max de Castro. - Lança seu segundo CD, também chamado Wanessa Camargo, que alcança as 350 mil cópias vendidas. Entre as músicas de sucesso, 'Eu Quero ser o seu Amor', 'Tanta Saudade' e 'Gostar de Mim'. - Entra no ranking das Cem Mulheres mais Sexy do Mundo, promovido pela revista Vip. - Faz sua estréia no cinema com o filme Xuxa e Os Duendes, no papel da fada Mel. - Sobre o começo avassalador de sua carreira, Wanessa declara: 'No início, as pessoas me olhavam com desconfiança. Antes mesmo de me ouvir, achavam que minha música não deveria ser boa, que eu estava tentando faturar em cima da fama do meu pai. Mas consegui passar por cima disso logo no primeiro trabalho. Mostrei que estava batalhando uma carreira a sério e que eu tenho qualidade'.


2002- Lança seu terceiro álbum, intitulado Wanessa Camargo. Com os sucessos 'Um Dia... Meu Primeiro Amor', 'Filme de Amor' e 'Sem Querer', o trabalho vende mais de 200 mil cópias. - Apresenta o especial Jovens Tardes, na Rede Globo de Televisão, sob direção de Marlene Mattos. O programa bate recorde de audiência no horário.

2003- Grava na casa de shows Claro Hall, no Rio de Janeiro, seu primeiro CD e DVD ao vivo. O trabalho chama-se Transparente. - Lança a boneca Wanessa Camargo. A boneca é a segunda mais vendida do ano.


2004- O CD e DVD Transparente são lançados e vendem meio milhão de cópias. - Faz uma participação especial no filme CineGibi, de Maurício de Souza. - Faz uma participação especial no Sítio do Pica-Pau Amarelo, da Rede Globo de Televisão.


2005- É protagonista da campanha publicitária 'Incentivo à Leitura', da Secretaria do Estado da Cultura do Governo de São Paulo e doa seu cachê para que este fosse investido na educação do Estado. - O site Wanessa Camargo leva o segundo lugar no prêmio iBEST, na categoria 'Personalidades'. - Lança o quinto trabalho, W, em que se consolida como compositora. Entre os hits, o reggaeton 'Amor, Amor', 'Relaxa', 'Louca' e 'Não Resisto a Nós Dois'. O trabalho ganha disco de ouro.


2006- Com direção de Marília Pêra, lança a turnê W in Tour- Era Uma Vez... O espetáculo lota casas de shows em São Paulo (Tom Brasil), Rio de Janeiro (Canecão), Vitória (Ginásio Álvares Cabral), Belo Horizonte (Chevrolet Hall) e Curitiba (Master Hall). - 'Não Resisto a Nós Dois' entra na trilha sonora da novela Bang Bang. A faixa foi a sétima mais executada do ano. - Novamente, o site Wanessa Camargo leva o segundo lugar no iBEST, na categoria 'Personalidades'.

2007- Em 15 de agosto, Wanessa Total é lançado nacionalmente. - Em janeiro, lança a turnê Pai e Filha, ao lado de Zezé Di Camargo. Em um mês e uma semana de turnê, foram oito apresentações em seis estados brasileiros que lotaram todas as casas, atraindo aproximadamente 660 mil pessoas. A turnê já está prevista para voltar no início de 2008. - É intitulada Embaixadora da Fundação SOS Mata Atlântica. É a primeira pessoa a receber o título, nos 21 anos de história da ONG. Com esse posto, Wanessa batalha por causas ecológicas e contribui para a conscientização.

2008- Wanessa assina contrato com diversas empresas, entre elas Avon, Sony Ericsson,e HP para a qual realiza pocket shows promocionais. Neste mesmo ano Wanessa lança seu novo show Total e percorre todo Brasil, além dos shows de casa fechada.Grava dueto com a banda mexicana Camila, e a mesma musica entra na trilha sonora da novela darede Globo 'A Favorita' .Ganha os discos de ouro e platina de seu album total pela vendagem superior respectivamente de 50 mil e 100 mil cópias

2009- Para Wanessa esse é um divisor de águas com a música FLY nas rádios esperamos as surpresas que 2009 nos reserva.
Fonte: Site Oficial



Link: 
http://www.vagalume.com.br/wanessa-camargo/biografia/#ixzz2JHu23uDn

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Sandy - Cantora

Sandy in Concert 23.jpg

Sandy Leah Lima (Campinas, 28 de janeiro de 1983) é uma cantora, compositora, produtora musical e atriz brasileira. Até 2007, Sandy formou com o irmão,Junior, a dupla Sandy & Junior. Em 2010, ela lançou seu primeiro disco solo, Manuscrito.

Seu primeiro nome, Sandy, foi escolhido por causa do filme "Grease - Nos Tempos da Brilhantina", com Olivia Newton-John.

Em maio de 2009, Sandy chega as paradas de sucesso do Canadá com o single Scandal que foi recentemente lançado e atinge o 13° lugar ultrapassando Christina Aguilera e Katy Perry.[1] No dia 26 de maio de 2009, Sandy cantou 'As Canções Que Você Fez Pra Mim', no show especial 'Elas cantam Roberto', em homenagem aos 50 anos de carreira do cantor Roberto Carlos, que está disponível em CD e DVD. Em Agosto de 2009, Sandy fez sua primeira participação solo no Criança Esperança, cantando a música Ciranda da Bailarina, de Chico Buarque, com jovens bailarinas, alunas da veterana bailarina Ana Botafogo. No dia 22 de novembro, Sandy cantou com Jason Mraz no Festival Natura Nós About Us.[2]


Em abril de 2010, Sandy é eleita a Mulher mais Sexy da Música, pelos internautas do site Vagalume, batendo grandes nomes como Britney Spears, Cláudia Leitte e Katy Perry. Após encerrar uma carreira de 17 anos ao lado do irmão, Junior Lima, em dezembro de 2007, Sandy retorna em 2010 com seu primeiro projeto solo.[3] Autoral e de faixas inéditas, o CD terá a participação especial da cantora inglesa Nerina Pallot em uma das 13 músicas do álbum. O primeiro single deve chegar às rádios e na internet no mês de abril.[4]


Por meio de seu site oficial, Sandy divulgou, no dia 31 de Março de 2010, a música "Pés Cansados", primeiro single de seu projeto em carreira solo. Uma composição da cantora em parceria com o músico Lucas Lima, esta será a faixa de abertura do álbum "Manuscrito", que virá acompanhado de mais doze inéditas. O CD de chegou às lojas dia 7 de maio.[5]



No dia 5 de Outubro, Sandy anunciou as datas da turnê e no site oficial foi confirmado que o álbum Manuscrito passou de 80 mil cópias vendidas[6].

No dia 19 de Novembro de 2010 inicia sua Primeira Turnê solo, "Manuscrito" , em Curitiba, passando também pelas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Em 2011 Sandy assina contrato com a marca de cerveja Devassa, sendo a nova garota-propaganda da marca, que no ano anterior fora Paris Hilton. Sandy teve que virar loira para a propaganda e disse que permanecerá assim até se cansar.[7]


Em 2011, foi anunciado que Sandy participaria do Circuito Cultural Banco do Brasil, um projeto do Banco do Brasil que promove shows inéditos onde a ideia é, a cada ano, ter grandes artistas da música brasileira abordando o repertório de um grande compositor[8].

Em maio de 2012, foi anunciado que participaria da produção do filme Quando Eu Era Vivo, onde contracenará com o ator Antônio Fagundes[9].

No filme, Sandy faz o papel de Bruna, uma estudante de música que aluga um quarto na casa de um homem (Fagundes) e se envolve com seu filho recém-divorciado (Marat Descartes). O roteiro é baseado no livro “A Arte de Produzir Efeito Sem Causa”, do Lourenço Maturelli. As gravações do filme tiveram início em setembro, em São Paulo.[10]



No dia 16 de outubro, foi anunciado[carece de fontes] o lançamento do projeto de um EP com cinco canções, com foco no meio digital. O lançamento aconteceu no dia 30 de outubro de 2012 pelo iTunes brasileiro e conquistou, em menos de 12 horas, o primeiro lugar na lista dos álbuns mais vendidos no iTunes brasileiro e ficou à frente de Roberto Carlos, com o EP "Esse Cara Sou Eu" e o DJ Calvin Harris, com o novo disco "18 Months".[11] A canção escolhida para divulgação do EP foi "Aquela dos 30". O videoclipe da música, dirigido porConrado Almada (que já trabalhara com Sandy no videoclipe "Quem Eu Sou"), foi lançado no programa Fantástico, da Rede Globo, no dia 11 de novembro e, simultaneamente, no canal oficial da cantora no YouTube.[12].

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sandy

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sábado, 26 de janeiro de 2013

Jorge de Altinho - Cantor



Nascido Jorge Assis de Assunção, na Rua Antonio Carlos Ferreira, 66, bairro de Salgadinho, da histórica e patrimônio mundial Olinda, em Pernambuco. Filho de Anízio Brasilino de Assunção e Maria Assis de Assunção, batizado na Igreja de São Judas Tadeu, no mesmo bairro, em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco. Seu pai na época era proprietário de um posto de combustível, no bairro da Encruzilhada, em Recife. Decidido a uma vida mais tranqüila, quiçá obra do destino, mudou-se com a família para o município de Altinho, onde passou a negociar com secos e molhados, uma espécie de embrião do ramo de supermercados de hoje. Em Altinho, o menino Jorge iria passar uma infância típica das crianças de sua idade. Banhos de rios no Una e Taquara, somente interrompidos com a ida ao Grupo Escolar Professor Francisco Joaquim de Barros Correia. Querido pelos amigos, exercia liderança ao ponto de criar dois times de futebol infantis: o Estrela e o Cruzeiro. O futebol foi e continua sendo uma das paixões de Jorge.

A música sempre o fascinou, a ponto de copiar suas matérias escolares ouvindo canções. Chamou sua atenção "Menina linda", de Renato e seus Blue Caps, sucesso dos Beatles, e por curiosidade resolveu copiar a música inteira no caderno. Nascia involuntariamente seu envolvimento com a música de forma definitiva e irrevogável. O tempo e os fatos iriam comprovar.

Quase diariamente sua turma tinha por hábito reunir-se sob os coqueiros do colégio para acompanhar Zé Maria, filho de um grande seresteiro que residia em frente àquele local. Certo dia, todos queriam ouvir o sucesso mundial "Menina linda", mas ninguém conhecia a música de cor, foi então que surgiu Jorge, com a letra escrita no caderno, um hábito que conservava nos tempos do Barros Correia. Menino tímido, relutou em cantar sozinho. Queriam apreciar sua voz. Cedeu a insistência e acabou cantando. Foi o primeiro aplauso que recebia em sua vida. Uma tarde inesquecível para o sonhador Jorge e caíra as vestes da timidez. A partir daí Jorge tomou gosto e o caderno ganhou novas cópias. Era sempre procurado todas as vezes que o grupo se reunia para cantar músicas do momento. Um sinal do fã-clube que começava a brotar. Vieram as festas do colégio. Não poderia mudar a estrada que o destino havia lhe preparado. Matriculou-se na escola de música do município, onde chegou a fazer parte da filarmônica. Esses ensinamentos e o aprimoramento das lições de músicas em muito iriam lhe ajudar futuramente em sua carreira. Chega o início dos anos 70 e nesse clima de Jovem Guarda, criou o grupo musical The Big Boys, logo depois uma pequena orquestra de frevos e por fim um conjunto de chorinho, denominado de Cavaco & Viola.

Separado apenas por 30 quilômetros de Caruaru, considerado um dos maiores caldeirões culturais do Brasil, conviveu com os violeiros, aboiadores, coquistas, sanfoneiros, leitores de cordel, emboladores, além dos artesanatos de palha, couro e barro, do mestre Vitalino, despertou interesse pela música regional, manancial para suas músicas e fonte de permanente inspiração.

Em 1974, era aprovado em concurso para Secretaria de Transportes e Comunicações do Estado de Pernambuco e passou a trabalhar no sertão. Dessa experiência rica e marcante, que iria durar seis anos, nas regiões do Sertão Central, Moxotó, Araripe e São Francisco, somado à vivência acumulada e graças a sua percepção, começa a compor músicas ligadas a essas raízes. No encontro casual com o Trio Nordestino, surgiu uma grande afinidade com suas músicas, foi daí que o trio gravou "Sapo Cururu" e "Fole de Ouro", uma homenagem ao pai de Luiz Gonzaga; em seguida, "A Separação", "Forró quentão", "Amor demais", "Chamego proibido", "Mané Gambá" e o clássico "Petrolina-Juazeiro", que além do Trio Nordestino, foi gravada por Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Fagner e muitos outros artistas.

Seu primeiro disco seria gravado em 1980, pela Emi-Odeon, com 12 músicas de sua autoria. O sucesso surgiria em 1982, quando gravou o seu segundo álbum, o antológico "disco do chapéu", que, por ter sido prensado o vinil em uma fábrica e a capa em outra, o disco chegou primeiro e a repercussão foi tamanha que as pessoas levavam o disco para depois pegar a capa na loja. Alguns improvisaram a capa com cartolina, o que lhe valeu destaque e um fato curioso: ter sido o primeiro artista brasileiro a vender discos sem as capas.

Com mais experiência, lança em 1983 o disco "Canto Livre", que trazia como grande novidade elementos novos para a reoxigenação do forró. Uma vez que o famoso Jackson do Pandeiro já havia experimentado o clarinete e Luiz Gonzaga o piston. Como tinha formação musical filarmônica e ouvindo a orquestra do maestro Camarão, de Caruaru, resolveu resgatar a cultura interiorana que são as filarmônicas que geralmente se apresentam nas festas das igrejas interioranas acompanhando procissões, eventos cívicos, etc. Dessa fusão, adicionou o sax, o piston e trombone, a sanfona, triângulo e zabumba, instrumentos básicos que compõem a música nordestina. Assim, sem perder a originalidade ele foi pioneiro em introduzir os metais no forró.

A partir daí foi contratado pela RCA Victor, hoje BMG Ariola, onde ficou por 10 anos e gravou 16 discos, passando por algumas gravadoras como: Emi-Odeon, Sony, RGE, Paradox e Warner Continental, etc.

Ao longo de sua carreira ganhou o respeito e a estima de muitos amigos, como o saudoso Chacrinha, que o convidou a participar de dezena de programas, resultando em vários discos de ouro e o carinho de colegas, a exemplo de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alcione, Fagner, Zé Ramalho, todos com participações especiais em seus discos.

Hoje, com 29 álbuns entre vinis e CD, o artista reúne uma invejável bagagem musical, pois percorreu todo o Norte e Nordeste Brasileiro, cantando e encantando em clubes, exposições, festas de padroeiros, vaquejadas, aniversário de cidades, sempre com o mesmo entusiasmo do início da carreira, levando sempre uma mensagem de otimismo e um recado de amor, com a marca de seu balanço envolvente e com sua voz inconfundível.

Eis Jorge, que um dia foi de Olinda, de Caruaru, de Altinho e que hoje é do mundo, afinal suas obras pertencem ao universo dos amantes da boa música popular brasileira. Assim é Jorge, imutável pelo talento, corajoso como o sertanejo, detalhista, exigente em sua arte e sobretudo, o cancioneiro que fez o forró ganhar o mundo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_de_Altinho

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Jamelão - Cantor

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José Bispo Clementino dos Santos, mais conhecido como Jamelão (Rio de Janeiro12 de maio de 1913 – Rio de Janeiro, 14 de junho de 2008), foi umcantor brasileiro, tradicional intérprete dos sambas-enredo da escola de samba Mangueira.

Nasceu no bairro de São Cristóvão e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Lá, começou a trabalhar, para ajudar no sustento da família - seu pai havia se separado de sua mãe. Levado por um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba.

Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria daMangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.

Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi "corista" do cantor Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar uma música de Herivelto Martins.

A consagração veio como cantor de samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Depois, trabalhou para a Companhia Brasileira de DiscosPhilips e mais tarde para a Continental, onde gravou a maioria de seus álbuns, para a RGE e depois para a Som Livre. Entre seus sucessos, estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" (com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).

De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira, sendo voz principal a partir de 1952, quando sucedeu Xangô da Mangueira.[1] Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Diabético e hipertenso, Jamelão teve problemas pulmonares e, desde 2006, sofreu dois derrames. Afastado da Mangueira, declarou em entrevista: "Não sei quando volto, mas não estou triste."

Morreu às 4hs do dia 14 de junho de 2008, aos 95 anos, na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em sua cidade natal, por falência múltipla dos órgãos. O enterro foi no Cemitério São Francisco Xavier, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.

]Curiosidades

Jamelão era torcedor do Club de Regatas Vasco da Gama.
Ele se irritava ao ser chamado de "puxador" ao invés de intérprete, pois conforme ele falava em várias entrevistas, "puxador é quem puxa carro ou quem puxa fumo".

No dia do enterro, um carro do corpo de Bombeiros levou o caixão em cortejo fúnebre pela cidade, passando pela Marquês de Sapucaí.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jamel%C3%A3o_(cantor)

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


Seu Jorge,[2] nome artístico de Jorge Mário da Silva (São Gonçalo8 de junho de 1970) é um atorcantorbaixistaguitarristaclarinetista e compositorbrasileiro de MPB, de samba e soul.

Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogério. Seu Jorge teve uma infância dura, mas tranquila no bairro Gogó da Ema, em Belford Roxo. Começou atrabalhar com dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuomarceneiro e descascador de batatas em um bar. Serviu ao Exército Brasileiro em 1989-1990, no Rio de Janeiro, no Depósito Central de Armamento - DCArmt, fez curso de corneteiro militar no 2º Batalhão de Infantaria Motorizado Escola (Regimento AVAÍ), mas não adaptou-se à vida militar, sendo licenciado em janeiro de 1990.

As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, frequentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os irmãos em bailes funks e bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite. Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.[3]

Carreira

Participou da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, comosambareggaejongofunk e rap.[4] A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.[5]

Participou também em diversos filmes em sua carreira, como Cidade de Deus, The life Aquatic, Tropa de Elite 2, The escapist, entre outros.[6] Seu Jorge é sobrinho de Jovelina Pérola Negra e primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka.[6]. Em 2012 participou da Cerimônia de Encerramento das Olimpíadas de Londres 2012, durante o segmento carioca. Cantou as músicas Nem Vem Que Não Tem de Wilson Simonal e Aquele Abraço de Gilberto Gil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Seu_Jorge

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Leonardo - Cantor


Leonardo (cantor).jpg

Emival Eterno da Costa, (Goianápolis25 de julho de 1963), mais conhecido como Leonardo, é um cantor e compositor brasileiro. Tornou-se Leonardo em1981, quando ele e o irmão Leandro (Luís José Costa), decidiram tentar a carreira artística e formaram a dupla sertaneja Leandro & Leonardo. No dia 23 de junho de 1998, Leandro faleceu em decorrência de um câncer raro de pulmão e Leonardo partiu para a carreira solo. Já vendeu mais de 12 milhões de discos. Leonardo é considerado o maior cantor sertanejo romântico do Brasil.
História
Leonardo nasceu em Goianápolis, em Goiás, no dia 25 de julho de 1963, sendo o quarto de oito irmãos. Filho de Carmem Divina Eterno da Silva e de Avelino Virgulino da Costa, Leonardo tinha como companheiro inseparável seu irmão Leandro (Luis José), um ano e dois meses mais velho, nascido no dia 15 de agostode 1961. Devido à inúmeras dificuldades, a família mudou-se para, Carmo do Rio Verde (GO), para tentar uma nova oportunidade. Infelizmente o rumo das coisas não foi o esperado e, por isso, a família retornou para Goianápolis, onde Seu Avelino passou a trabalhar como meiro na lavoura de tomates. Desde pequeno, Leandro era o mais tímido, mas sonhava com uma vida melhor para sua família. Na plantação de tomates era ágil e na roça, o repertório obrigatório eram as músicas de Chitãozinho & Xororó. Seu Avelino, assim como Leandro, estava sempre acompanhado de sua viola, despertando nos garotos a atenção para a música. Leonardo por sua vez, sempre muito elétrico e animado, apesar das diversas brincadeiras, tinha um lado sério e dava um jeito de ganhar mais realizando trabalhos extras, e sonhava com uma vida melhor para toda sua família.[1]
Novamente, devido às dificuldades vividas, a família foi obrigada a deixar sua cidade natal e partir para Goiânia. A dura experiência fez com que todos decidissem voltar à Goianápolis. Nesta época, com o incentivo dos amigos, Leandro dedicava o tempo livre à música e entrou para a banda Os Dominantes, que tocava sucessos de Roberto Carlos e dos Beatles. Enquanto isso, Leonardo, cantava somente no trabalho, mas aos poucos os dois irmãos começaram a ensaiar como dupla e decidiram, com o apoio de toda família, voltar para Goiânia para tentar carreira na música. Chegando à capital, os dois meninos, logo arrumaram emprego para se sustentar. Leonardo trabalhava em uma farmácia e Leandro no mercado central. Todos os minutos de folga eram dedicados aos ensaios. Tio Zé, irmão de Dona Carmem, viajou com eles e se encarregava de conseguir apresentações para a dupla, assim como Anselmo, patrão de Leonardo. Foi nessa época que o nome da dupla foi escolhido. Ao saberem que um dos funcionários da farmácia teve filhos gêmeos batizados de Leandro e Leonardo, não tiveram dúvidas. As apresentações não rendiam muito dinheiro, mas mesmo assim eles não desanimavam e com isso o primeiro contrato surgiu e a dupla assinou, por quatro salários mínimos, para cantar em um local melhor. A partir daí, começaram a receber propostas para apresentações em cidades vizinhas e convites para se apresentar na televisão. O primeiro programa à convidar a dupla para uma participação foi o “Beira da Mata” exibido pela TV Tocantins, de Anápolis, Goiás. A apresentação não foi um sucesso devido ao nervosismo dos dois, mas mesmo assim, foram convidados muitas vezes depois, conforme ficavam mais conhecidos, principalmente no interior das regiões de Goiás e Mato Grosso. O primeiro disco, gravado com recursos próprios e a ajuda de amigos, saiu em 1984 e tinha como destaque a música “Hoje acordei chorando”. O disco era vendido nos bares onde cantavam. Em busca da realização profissional, Leandro & Leonardo constantemente viajavam a São Paulo, com a ajuda financeira de um joalheiro de Goiânia, para tentar um contrato com alguma gravadora. Nessa época, a música “Contradições” (Martinha e César Augusto), gravada no disco Leandro & Leonardo, de 1986, começava a ficar conhecida.[2]
Mas, o sucesso da dupla aconteceu com o hit “Entre tapas beijos”, gravado no terceiro disco. No quarto volume Leandro & Leonardo, lançado em 1990, a canção “Pense em mim” bateu todos os recordes de execução nas rádios, dando uma repercussão ainda maior para dupla que, neste momento, conquistava todos os brasileiros. O lançamento do disco incluiu um show no Canecão, casa de espetáculos do Rio de Janeiro, que pela primeira vez abria suas portas para os meninos de Goianápolis. Com tanto êxito, a dupla logo conquistou as telinhas. A TV Globo os contratou para apresentar o programa Leandro & Leonardo Especial. Cada vez mais admirados, conhecidos e queridos pelo público, eles se tornaram uma da duplas que mais venderam discos na história da música brasileira. Em quinze anos de carreira, já acumulavam 25 milhões de discos vendidos. Em 1995, a dupla se uniu a Chitãozinho & Xororó e a Zezé di Camargo & Luciano para apresentar um dos programas mais bem sucedidos da Rede Globo, oAmigos, que surgiu na programação como um especial de fim de ano e que posteriormente, devido à grande audiência, começou a ser transmitido semanalmente na grade da emissora. O resultado da atração foi tão positivo, que o encontro das três duplas gerou a produção de quatro CDs Amigos, que venderam milhões de cópias em todo o Brasil. No auge do sucesso e perto de lançar o disco Um Sonhador, Leandro começou a sentir-se mal e após muita luta não resistiu a um câncer de pulmão e faleceu no dia 23 de junho de 1998. Depois de ter recebido a homenagem de milhares de fãs em São Paulo, ele foi enterrado em Goiânia, onde também recebeu o carinho de parentes e amigos. Leonardo, depois de receber o apoio dos familiares, amigos e fãs da dupla, lançou, em 1999, seu primeiro disco solo intitulado Tempo. Atualmente, após 11 CDs e 4 DVDs lançados, Leonardo soma a marca de mais de 12 milhões de cópias vendidas, e concretiza o sonho de dar continuidade à carreira da duplaLeandro & Leonardo.
Após o acidente de seu filho, Pedro Leonardo em abril de 2012 ele anunciou que irá encerrar sua carreira de modo gradual.[3]
Vida pessoal
Relacionamentos
Nos anos 80 foi casado com Maria Aparecida Dantas, com quem teve o filho Pedro Leonardo, nascido em 1987. Se separaram pouco tempo depois.[4] Durante a separação Leonardo teve muitas outras namoradas, sendo que engravidou duas delas, e teve mais dois filhos. São Isabella e Jéssica. Nos anos 90 conheceu Poliana Rocha. Em 1995 se casaram e com ela teve o filho José Felipe, nascido em1998. Se separaram em pouco tempo.[5] Nesse ano teve também o filho Matheus Vargas Depois de se separar, conheceu a ex-bailarina de grupo de axé e jornalista Naira Ávilla, com quem se relacionou e teve o filho João Guilherme, nascido em 2002.[carece de fontes]
Reatou o casamento com Poliana poucos anos depois e estão juntos até hoje. Leonardo é pai de seis filhos: Pedro 25, Isabella 21, Jéssica 18, José Felipe 13, Matheus 13 e João Guilherme 10. No dia 7 de Maio de 2011 tornou-se avô pela primeira vez. Sua neta se chama Maria Sophia, primeira filha de Pedro Leonardo e da esposa Thaís.[6][7] No dia 20 de Abril de 2012 o cantor Pedro, filho de Leonardo, sofreu um grave acidente de carro, estando com risco de morte, em coma.[8] [9]
Acidente
No dia 17 de Novembro de 2003 Leonardo capotou um jipe Land Rover, ocasionado um acidente que matou o compadre do cantor Sebastião Figueira Arantes, 47, e deixou quatro feridos na rodovia GO-070.[10] Leonardo negou que estivesse em alta velocidade e alega problemas no carro.[11] Contudo, o diretor da concessionária Coima da rede Land Rover, Dirceu Bernardon, disse que o carro foi emprestado: "Não tem nada dessa história de test-drive. Ele me pediu o carro para viajar e eu emprestei".[12] Quanto à possibilidade de problemas mecânicos com o carro, Dirceu diz ainda que: "o carro foi todo revisado antes do empréstimo. Tanque cheio, água e óleo checados e exatos 1.853 quilômetros rodados. Não tem essa de eixo partido ou qualquer coisa parecida".[12]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_(cantor)

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Vanusa e seus seis maridos


Por: Paula Quental

Depoimento de 1998

A cantora volta à cena ao revelar em livro e em espetáculo os conflitos nos casamentos e com o pai

De todos os 23 discos lançados em 32 anos de carreira, nenhuma expressa melhor o atual estado de espírito de Vanusa do que Sobrevivo de 1981, produzido por Paulo Coelho. Ainda longe de ser o escritor famoso de hoje, Coelho foi o autor da versão em português de "I Will Survive", regravada pela cantora depois de ficar famosa na voz da norte-americana Gloria Gaynor. Aos 52 anos, Vanusa Santos Flores sente-se exatamente como na música que foi o carro-chefe do antigo disco: uma sobrevivente, de seis casamentos conturbados e da violência doméstica de que foi vítima desde a infância. Esse é o tom do espetáculo que ela estréia no Teatro Santa Catarina, em São Paulo, em 12 de novembro, e no qual pretende fazer revelações ainda mais doloridas do que as que constam de sua autobiografia, Vanusa - Ninguém é Mulher Impunemente, lançada há um ano. "Vou me expor e confessar que fui covarde porque apanhei de alguns maridos e não os denunciei para não prejudicar minha carreira", diz.

Há cinco anos sem gravar e apresentando-se apenas eventualmente, Vanusa está ansiosa para voltar a pisar um palco em longa temporada. O repertório musical não será o principal do espetáculo, concebido pela jornalista e amiga de 25 anos Léa Penteado e batizado de Ninguém é Loura por Acaso. As confidências roubarão a cena. Natural para quem está em fase de passar a limpo a própria vida. Vanusa se isolou por quatro anos (entre os 45 e os 49) em Saquarema, litoral do Rio, vivendo o penúltimo e mais predatório dos seus relacionamentos conjugais. Nesse período, converteu-se ao budismo e dedicou-se à pintura e ao livro.

Com medo de ameaças, não revela o nome do sexto companheiro e nem o cita na autobiografia - que, fora isso, não faz segredo de mais nada. Vanusa conta em detalhes os casamentos com o cantor e compositor Antônio Marcos, que morreu em 1991, com o diretor da Rede Globo Augusto César Vanucci, morto no mesmo ano, o jogador de futebol Ademir Vicenti, o empresário Francisco Machado Cotta e o empresário artístico Walter Viúdes Júnior. Com este último, o quinto da lista, Vanusa está vivendo a experiência de um sétimo casamento, em casas separadas. Foi o único com quem entrou na igreja, de véu e grinalda. Os dois têm juntos um sítio perto de Itu, no interior de São Paulo, onde reúnem toda a família: Vanusa com seus três filhos - Amanda, 28 anos, Aretha, 24, e Rafael, 21 - e os quatro netos. A cantora também relata alguns romances, como o que teve com o cantor Wanderley Cardoso, pouco depois de chegar a São Paulo, aos 19 anos, vinda do interior de Minas Gerais. Foi o primeiro homem da sua vida, mas a relação não significou nada perto da que teve com Antônio Marcos, de quem se separou por causa do alcoolismo dele. Cardoso conseguiu uma liminar na Justiça para proibir o livro e depois fez um acordo com Vanusa, que aceitou retirar três frases que o incomodavam.

Sobre os rompimentos com os maridos, ela conta que em todo o motivo foi o mesmo: "Chegava um momento em que eles queriam que eu parasse de cantar", conta ela. A cada separação, saía de casa levando, além dos filhos, livros, discos e um velho gramofone, presente de Antônio Marcos. Feminista desde adolescente, mesmo sem saber o significado do termo, Vanusa colocou sua profissão acima de qualquer coisa. Levou, mas também deu, "muita porrada". De Vanucci, ganhou um soco na nuca, na saída do Canecão, no Rio, após assistir a um show de Ray Conniff. De Cotta, foi uma cabeçada, que lhe atingiu o supercílio e causou um derrame em um dos olhos. Os socos e pontapés também tinham como alvo contratantes de seus shows. Certa vez, fugiu de um show no interior de Pernambuco debaixo de tiros, só porque se recusou a sentar à mesa do coronel local. Bateu, para não apanhar, no próprio pai, Luiz Flores. Foi no fim dos anos 60, quando contou que não era mais virgem. O pai saiu de casa e não voltou mais.

Vanusa também é franca ao falar do sucesso. "Aos 34 anos eu tive uma grande crise ao sacar que a minha carreira podia acabar. E estava no auge", conta ela, que anos depois foi fazer terapia com Walter Galego, seu terapeuta até hoje. "Galego me disse: sabe por que muitos artistas acabam na miséria, no álcool ou nas drogas? Porque a adrenalina é uma droga poderosa, e quando acaba aquela sensação mágica de quando se está no palco, é duro encarar a realidade", conta ela. Nessa época, Vanusa tornou-se espiritualista.

No espetáculo, ela vai dizer às mulheres que nunca devem abdicar dos seus sonhos. "Eu mesma estou realizando um, que é o de ser atriz." Vanusa atuou em Hair, em 1973, quando ouviu do diretor, Altair Lima, que nunca mais deveria deixar o teatro. "Vanusa sempre teve uma carga dramática na interpretação de suas músicas, ela é uma atriz e estamos explorando isso no espetáculo", diz a amiga Léa.


http://www.terra.com.br/istoegente/13/reportagens/rep_vanusa.htm

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