Duo Ciriema foi
uma dupla de música sertaneja formada inicialmente por Aparecida
Martins Batista (Franca, 22 de maio de 1940 - São Paulo,
17 de julho de 2011) e Irene Campos Mendonça (Franca, 11 de
dezembro de 1939), tendo sido substituída logo depois por Irene Lopes (Franca, 1941).[1][2][3][4]
A dupla
iniciou carreira em 1959. Em 1960, passou a cantar na Rádio
Nacional, no programa “Alvorada cabocla”. Em setembro do mesmo ano, gravou
seu primeiro disco, contendo a canção rancheira “Não beba mais não”, de Jeca
Mineiro e Orlandinho, e o bolero “Mais uma lição”, de Nonô Basílio. Acompanhada
do sanfoneiro Orlandinho, a dupla passou a cantar em diversas rádios paulistas,
tendo participado de programas na Nacional, na América, na Bandeirantes e na
Piratininga.[1]
Em maio de
1961, lançou o segundo disco contendo a huapango “Pecado de amor”, de Nízio e
Piraci e o bolero “Sonhando contigo”, de Junquinha, Junqueira e Paulo Jorge. No
mesmo ano, gravou seu maior sucesso, a guarânia “Colcha
de retalhos”, de Raul Torres. Pela mesma época, iniciou uma excursão ao
Nordeste do Brasil levando a música sertaneja, onde, até então, somente
predominavam o frevo e o forró. Apresentou-se na Bahia, Rio Grande do Norte,
Alagoas, Sergipe, Paraíba e Ceará. Em janeiro de 1962, lançou o bolero “Beijos
proibidos”, de Raimundo Teles e Antônio Mendes, e o rasqueado “Indiazinha”, de
Paulo Borges e Doralice Ferreira.
Ainda em 1962,
lançou o rasqueado “Não bebas mais”, de Nízio e Piraci. Em 1963, gravou dois de
seus maiores sucessos, o rasqueado “Oh! Ciriema”, de Mário Zan e
Nhô Pai e “Bebida não mata saudades”, canção rancheira de Benedito Seviero e
Luiz de Castro. Lançou, também, com grande sucesso, inclusive em Assunção,
Paraguai, “Lencinho de nhanduti”, de Piraci e Nhô Fio. Em 1964, a dupla fez
temporada no país vizinho. De lá trouxe a composição “Saudade”, uma guarânia do
escritor e embaixador Mário Palmeiro. A dupla se afastou da vida artística um
pouco depois.
Em 1972,
gravou de Serrinha e Athos Campos, “Chitãozinho e Xororó”, retornando à vida
artística. Gravou também “Como era bom aquele tempo”, de César e Cirus, “Rogo
ao senhor”, de J. K. Filho e Miguel da Portela e “Hei de vencer”, de Capitão
Furtado e Juvenal Fernandes. Em 1973, lançou novo LP, onde gravou “Saudade”,
guarânia de Mário Palmeiro, até então inédita. Gravou também “Mensagem de
esperança”, de Capitão Furtado e João Pacífico, que se tornou tema de uma
novela do Capitão Furtado com o mesmo nome. Regravou também “Não beba mais
não”, de Jeca Mineiro e Orlandinho, a primeira gravação e sucesso do duo.
Em 1975,
gravou LP pela Copacabana em que se destacaram, entre outras, “Onde tu irás sem
mim”, de J. K. Filho e Zito Berdinato e “Vivo chorando”, de Everaldo Ferraz e
Silvia Boanato. Em 1978 gravou “Mensagem de esperança”, de Ariovaldo Pires e
joão Pacífico.
O Duo Ciriema
deixou a vida artística em fins dos anos 70. Em 1994 a BMG relançou “Não
beba mais não”, no CD “Acervo especial sertanejo”. Em 1996 a BMG relançou “Mais
uma lição” e “Colcha de retalhos” no CD “Meio século de música sertaneja -
volume 2”.
Recentemente,
a dupla foi homenageada por Inezita
Barroso no programa Viola
Minha Viola exibido em 14 de agosto de 2011, especialmente pela morte
de Aparecida, a Cida, devido a um câncer.[5]
Cida faleceu
no dia 17 de julho de 2011, às 18:30 hs, em São Paulo, aos 71 anos, quando
completaria 52 anos de carreira. Irene Lopes mora na região de
Campinas ainda aparece em programas de moda de viola, agora com Iara e
Pontelli.[6] Irene
Campos Mendonça mora na região da Água Branca, em São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Duo_Ciriema
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