José Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, no dia 12 de fevereiro de 1941, conhecido no mundo artístico como Dominguinhos, é um instrumentista, cantor e compositor brasileiro.
Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como:
Orlando Silveira.
Luiz Gonzaga e
Orlando Silveira.
Tem em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote, jazz etc.
Luiz Gonzaga deu o tom e Dominguinhos seguiu a melodia na sanfona. Mais do que aprender, o discípulo inovou a arte do mestre. Dominguinhos emprestou a sanfona sotaques novos e diferentes. Não abandonou o baião de seu padrinho, mas também não deixou de brincar em outras praias da música brasileira. O trabalho de Dominguinhos é mais uma prova de que pouco importa os sotaques ou origens quando trata de fazer música.
No universo dos sons e dos rítmos o que conta mesmo é a sensibilidade, responsável pela emoção e o talento, capazes de transformar ideias e conceitos em obras de arte.
Esses são os ingredientes mais constantes na trajetória do pernambucano de Garanhuns José Domingos de Morais, o Dominguinhos, tendo como pano de fundo um grande talento, eles compõem o quadro da vida de um dos importantes artistas brasileiros da atualidade.
Um músico é a síntese de diferentes elementos, como talento, inspiração, força de vontade, perseverança e oportunidade. Uma mistura que resulta em arranjos e harmonias.
No caso de Dominguinhos, essa composição surgiu a partir da origem nordestina, da luta por uma vida digna, do temperamento calmo e da disposição em assimilar novas informações. A isso se juntaram os temperos brasileiros tradicionais, as pitadas de sonhos modestos que habitam o mundo do povo.
Dominguinhos em geral parte da música para depois chegar à letra. Muitas vezes, são os parceiros que se encarregam dos versos. O sanfoneiro percorre os temas, de modo instintivo, achando saídas e descobrindo caminhos.
Ele nunca estudou música formalmente, mas desenvolveu habilidade singular no manejo do acordeom. Quando as músicas ficam prontas, são, sem dúvida, o resultado audível do artista que é Dominguinhos, mesclado a informações recolhidas nos caminhos percorridos.
Ao lado da identificação com as imagens, Dominguinhos exerce seu ofício tocando também outros ritmos. O talento e a habilidade lhe garantiram autonomia para trilhar diversas veredas musicais, sem que, no entanto, isso tenha significado, em momento algum, abandono de suas raízes essencialmente nordestinas. “Tocar, eu toco de tudo mesmo. Depois que você tem experiência, não é difícil tocar com:
o Gilberto Gil,
com Gal,
com quem quer que seja, porque eles começam uma música e você já sabe pra onde vai, já sabe tudo. Agora, é só quando eu toco toada, baião e forró é que eu sinto aquela coisa flamejante aqui no peito.”
Fonte: Wikipedia
Se você quer ler sobre Lampião,
visite os seguintes sites:
José Mendes Pereira
Administrador
do blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário