Maria da Graça
Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gal Costa, (Salvador, 26 de
setembro de 1945) é uma cantora brasileira.
Vida e
carreira - Primeiros anos
Gal Costa é
filha de Mariah Costa Pena, sua grande incentivadora, falecida em 1993, e de Arnaldo
Burgos. Sua
mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música
clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na
gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma,
uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o seu pai, que faleceu quando ela tinha
por volta de 15 anos. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia)
Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto
Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela primeira
vez o cantor João Gilberto cantando Chega
de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também
exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também
trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni
Discos. Em 1963 é
apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande
amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.
Década de 1960
Gal estreou ao
lado de Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e
outros, o espetáculo Nós, por exemplo (22 de
agosto de 1964),
que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador. Nesse mesmo ano participou de Nova
Bossa Velha, Velha Bossa Nova, no mesmo local e com os mesmos parceiros. Deixa
Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria
Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo Opinião. A primeira
gravação em disco se deu no disco de estreia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano
Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gil, e Sim,
foi você, de Caetano - ambos lançados pela RCA, que posteriormente
transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) -
gravadora à qual Gal retornaria em 1984, com o álbum Profana.
No fim do ano conhece João
Gilberto pessoalmente.
Participou do
I Festival Internacional da Canção, em 1966, interpretando a
canção Minha senhora (Gilberto Gil e Torquato
Neto), que não emplacou. O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado do também
estreante Caetano Veloso, Domingo,
pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal
Music), permanecendo neste selo até 1983. Desse disco fez
grande sucesso a canção "Coração vagabundo", de Caetano Veloso.
Participou também do III Festival de Música Popular Brasileira defendendo
as canções Bom dia (Gilberto Gil/Nana Caymmi)
e Dadá Maria (Renato Teixeira), esta última em dueto com o Sílvio
César no Festival e com Renato Teixeira na gravação.
Em 1968
participou do disco Tropicália ou Panis et Circencis (1968), com as canções Mamãe
coragem (Caetano Veloso e Torquato Neto), Parque industrial (Tom
Zé) e Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso), além de Baby (Caetano
Veloso), o primeiro grande sucesso solo, que se tornou um clássico. No mesmo
ano participa do III Festival Internacional da Canção (TV Globo),
defendendo a canção Gabriela Mais Bela, (Roberto
Carlos e Erasmo Carlos). Em novembro participa do IV Festival
da Record defendendo a canção Divino maravilhoso (Caetano e
Gil). Lançou o primeiro disco solo, Gal Costa(1969), que além de
"Baby" e "Divino maravilhoso" traz "Que pena (Ele já
não gosta mais de mim)" (Jorge
Benjor) e "Não identificado" (Caetano Veloso), todas grandes
sucessos. No mesmo ano gravou o segundo disco solo, "Gal", que traz
os hits "Meu nome é Gal" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Cinema
Olympia" (Caetano Veloso), desse disco gerou o espetáculo Gal!.
Década de 1970
Em 1970 viaja
para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pela ditadura
militar, e dessa viagem traz algumas músicas incluídas em seu disco seguinte,
"Legal". Do repertório desse trabalho fizeram grande sucesso as
músicas "London London" (Caetano Veloso) e "Falsa baiana" (Geraldo
Pereira). Em 1971 grava um compacto duplo importantíssimo em sua carreira,
onde estão os grandes sucessos "Sua estupidez" (Roberto e Erasmo
Carlos) e "Você não entende nada" (Caetano Veloso). Nesse mesmo ano
realiza um dos shows mais importantes da música brasileira, "Fa-Tal",
dirigido por Waly Salomão e que gravado ao vivo gerou o disco
que até hoje é considerado por muitos críticos como o mais importante de sua
carreira, o "Fa-Tal / Gal a Todo Vapor", que traz grandes sucessos
como "Vapor barato" (Jards
Macalé - Waly Salomão), "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) e
"Pérola negra" (Luiz Melodia).
Em 1973 grava
o disco "Índia", que traz os sucessos "Índia" (J. A. Flores
- M. O. Guerreiro - versão José Fortuna) e "Volta" (Lupicínio
Rodrigues), e desse disco faz outro show muito bem sucedido, também dirigido
por Waly Salomão, "Índia". Nesse nesmo ano participa do Festival
Phono 73, que gerou três discos, onde Gal gravou com sucesso as músicas
"Trem das onze" (Adoniran
Barbosa) e "Oração de Mãe Menininha" (Dorival
Caymmi), em dueto com Maria Bethânia. Em 1974 Gal grava o disco
"Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que traz os sucessos
"Barato total" (Gilberto Gil), "Flor de maracujá" e
"Até quem sabe" (ambas de João
Donato e Lysia Enio) e "A rã" (João Donato e Caetano
Veloso). Desse disco gerou o show "Cantar", que não foi bem recebido
pelo público de Gal, por se tratar de um disco muito suave, contrastando com a
imagem forte que a cantora criara a partir do movimento tropicalista.
Em 1975 Gal
faz imenso sucesso ao gravar para a abertura da telenovela da Rede Globo
"Gabriela" a canção "Modinha para Gabriela" (Dorival
Caymmi). Desse ano também é o sucesso "Teco teco" (Pereira da
Costa - Milton Vilela), lançada em compacto. O grande sucesso da canção de
Caymmi motivou a gravação do disco "Gal Canta Caymmi", lançado em
1976, que traz os hits "Só louco", "Vatapá",
"São Salvador" e "Dois de fevereiro", todas de Dorival
Caymmi. Nesse mesmo ano, ao lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano e Maria
Bethânia, participa do show "Doces Bárbaros", nome do grupo batizado
e idealizado por Bethânia, espetáculo que rodou o Brasil e gerou o disco Doces
Bárbaros. O disco é considerado uma obra-prima; apesar disto, curiosamente
na época do lançamento (1976)
foi duramente criticado. Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos
70 e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD, enredo da escola
de samba GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994 com o enredo Atrás
da verde-e-rosa só não vai quem já morreu, já comandaram trio
elétrico no carnaval de Salvador, espetáculos na praia de Copacabana e uma apresentação
para a Rainha da Inglaterra. Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas
por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco,
sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de
estúdio, com as canções Esotérico, Chuckberry fields forever, São
João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras.
Em 1977 Gal
lança o disco "Caras & Bocas", que traz os sucessos
"Tigresa" (Caetano Veloso) e "Negro amor (It's all over now,
baby blue)". Desse disco gerou-se o show "Com a Boca no Mundo".
Em 1978 Gal lança aquele que seria o primeiro disco de ouro de sua carreira,
"Água Viva", que trouxe os sucessos "Folhetim" (Chico
Buarque), "Olhos verdes" (Vicente Paiva) e "Paula e Bebeto"
(Milton Nascimento - Caetano Veloso). Desse disco surgiu o espetáculo "Gal
Tropical", onde Gal Costa deu uma virada em sua carreira, mudando
drasticamente de imagem, passando de musa hippie para uma cantora mais madura.
O show "Gal Tropical" foi um imenso sucesso de público e crítica, e
gerou o disco "Gal Tropical", em que Gal cantou alguns dos maiores
sucessos de sua carreira, como "Balancê" (João de Barro - Alberto Ribeiro),
"Força estranha" (Caetano Veloso), "Noites cariocas" (Jacob
do Bandolim - Hermínio Bello de Carvalho), além das regravações dos grandes
sucessos "Índia" e "Meu nome é Gal".
Década de 1980
Desde a década
de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular
Brasileira (TV Record) até o final da década
de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos
transmitidos; apresentando os novos talentos registravam índices recordes de
audiência. Gal Costa participou do especial Mulher 80 (Rede
Globo), um desses momentos marcantes da televisão. O programa exibiu uma série
de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do
papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da
música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria
Bethânia, Gal Costa, Elis Regina, Fafá de Belém, Zezé
Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna e as
participações especiais das atrizes Regina
Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
Em 1980 Gal
gravou o disco "Aquarela do Brasil", focado na obra do compositor Ary Barroso,
e que trouxe hits como "É luxo só" (Ary Barroso - Luiz
Peixoto), "Aquarela do Brasil", "Na Baixa do Sapateiro",
"Camisa amarela" e "No tabuleiro da baiana" (todas de Ary
Barroso). Em 1981 Gal estreou o show "Fantasia", um grande fracasso
de crítica, mas que gerou um dos mais bem sucedidos discos de sua carreira,
tanto de público quanto de crítica, o premiado "Fantasia", que trouxe
vários sucessos, como "Meu bem meu mal", "Massa real"
(ambas de Caetano Veloso), "Açaí", "Faltando um pedaço"
(ambas de Djavan),
"O amor" (Caetano Veloso - Ney Costa Santos - Vladmir Maiakovski),
"Canta Brasil" (David Nasser - Alcir Pires Vermelho) e "Festa do
interior" (Moraes Moreira - Abel Silva). Com o grande
sucesso do disco, Gal convidou Waly Salomão para dirigir o show "Festa do
Interior" que a redimiu do grande fracasso do show "Fantasia".
Em 1982 Gal
gravou outro disco de sucesso, "Minha Voz", em que se destacaram as
gravações de "Azul" (Djavan), "Dom de iludir", "Luz do
sol" (ambas de Caetano Veloso), "Bloco do prazer" (Moraes
Moreira - Fausto Nilo), "Verbos do amor" (João Donato e Abel Silva) e
"Pegando fogo" (Francisco Mattoso - José Maria de Abreu). Em 1983 Gal
grava outro disco bem sucedido comercialmente, "Baby Gal", que também
se tornou um show, e que trouxe os sucessos "Eternamente" (Tunai - Sérgio
Natureza - Liliane), "Mil perdões" (Chico Buarque),
"Rumba louca" (Moacyr Albuquerque - Tavinho Paes), além da regravação
de "Baby".
Originalmente
idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em
1983. Gal Costa integrou o grupo seleto de artistas da MPB que viajaram pelo
país apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos
teatrais, para uma platéia de mais de 200 mil pessoas, em quase 200
apresentações. Gal Costa interpretou a canção A História de Lili Braun,
musicado pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O
espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e
uma acrobata e
a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava
pelo mundo nas primeiras décadas do século.
Em 1984 Gal
deixa a gravadora Philips e assina contrato com a RCA, onde grava o disco
"Profana", que traz os hits "Chuva de prata" (Ed Wilson -
Ronaldo Bastos), "Nada mais (Lately)" (Stevie
Wonder - versão: Ronaldo Bastos), "Atrás da Luminosidade"
(tema do Programa de Domingo da Rede
Manchete) e "Vaca profana" (Caetano Veloso). Em 1985 grava o
disco "Bem Bom", com os sucessos "Sorte" (Celso
Fonseca - Ronaldo Bastos), cantada em dueto com Caetano
Veloso, e "Um Dia de Domingo" (Michael
Sullivan - Paulo Massadas), em dueto com Tim Maia.
Valendo-se
ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão
brasileira de We are the world, o hit americano que
juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA
for Africa. O projeto Nordeste
já (1985),
abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes numa criação coletiva,
surgiu o compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca
d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no
entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de
cada uma delas no coro. Em atitude que surpreendeu muitos dos fãs, em
fevereiro deste mesmo ano, posou nua para a edição 127 da extinta revista
Status, poucos meses antes de completar quarenta anos.
Lançou em 1987 o disco e o espetáculo Lua
de Mel Como o Diabo Gosta, um fracasso de crítica, mas que trouxe mais alguns
sucessos à carreira da cantora: "Lua de mel" (Lulu Santos), "Me
faz bem" (Mílton Nascimento - Fernando Brant) e "Viver e reviver
(Here, there, and everywhere)" (Lennon - McCartney - versão: Fausto Nilo).
Em 1988, Gal grava com grande sucesso a música "Brasil" (escrita por
Cazuza, Nilo Romero e George Israel) para a abertura da telenovela da Rede Globo Vale Tudo.
Década de 1990
Em meados dos
anos 90 Gal mudou oficialmente o seu nome de Maria da Graça Costa Penna Burgos
para Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa.
Em 1990 gravou
o disco "Plural", que traz os sucessos de "Alguém me disse"
(Jair Amorim - Evaldo Gouveia), "Nua idéia" (João Donato - Caetano
Veloso) e "Cabelo" (Jorge Benjor - Arnaldo antunes). Em 1992 lança o
disco "Gal", com repertório em boa parte extraído do show
"Plural", e do qual fez sucesso a música "Caminhos
cruzados" (Tom Jobim - Newton Mendonça). Em 1994, reuniu-se com Gil,
Caetano e Bethânia, na quadra da escola de samba Mangueira, para o show
"Doces Bárbaros na Mangueira", que comemorou os 18 anos dos Doces
Bárbaros. Também em 1994, Gal lançou o premiado disco "O sorriso do gato
de Alice", produzido por Arto Lindsay, com o sucesso "Nuvem
negra" (Djavan). Desse disco gerou-se o show de mesmo nome, com direção de Gerald
Thomas, que causou polêmica por Gal cantar a música "Brasil" com
os seios nus.
Em 1995,
lançou "Mina d'água do meu canto", trazendo apenas composições de
Chico Buarque e Caetano Veloso, e do qual fez sucesso a música "Futuros
amantes" (Chico Buarque). Em 1997, gravou o CD "Acústico MTV",
sucesso de vendas, no qual cantou vários sucessos de sua carreira e lançou com
sucesso uma nova versão de "Lanterna dos Afogados", cantando ao lado
do autor da canção, Herbert Vianna. Em 1998 gravou o CD "Aquele frevo
axé", com o hit "Imunização racional (Que beleza)" (Tim Maia).
Em 1999, lançou um disco duplo ao vivo "Gal Costa Canta Tom Jobim Ao
Vivo", realizando o projeto do maestro, que era fazer um disco com a
cantora, embora sozinha.
Década de 2000
Em 2001,
gravou o CD "Gal de tantos amores", contendo a música "Caminhos
do mar" (Dorival Caymmi, Danilo Caymmi e Dudu Falcão). Nesse mesmo ano,
foi incluída no Hall of Fame do Carnegie Hall (única cantora brasileira a
participar do Hall), após participar do show "40 anos de Bossa Nova",
em homenagem a Tom Jobim, ao lado de César Camargo Mariano e outros artistas.
Em 2002,
lançou o CD "Bossa Tropical", no qual registrou a faixa
"Socorro" (Alice Ruiz e Arnaldo Antunes), sucesso originalmente
gravado pela cantora Cássia Eller. Em 2003 lançou o CD "Todas as coisas e
eu", contendo clássicos da MPB, como "Nossos momentos" (Haroldo
Barbosa - Luis Reis), que fez sucesso. Em 2005, lançou pela gravadora Trama o
CD "Hoje", produzido por César Camargo Mariano, onde Gal reuniu
várias canções novas de compositores pouco conhecidos do grande público, tendo
se destacado "Mar e sol" (Carlos Rennó e Lokua Kanza).
Em 2006
realiza temporada na casa de shows Blue Note, em Nova York, espetáculo que é
gravado e lançado em setembro no CD "Gal Costa Live At The Blue
Note", lançado originalmente nos Estados Unidos e Japão e somente em 2007
no Brasil. Ainda em 2006 lança pela gravadora Trama o CD e DVD "Gal Costa
Ao Vivo", gravados durante a temporada do show "Hoje".
Em 2009,
Reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho que adotou, Gal Costa vai
voltar aos palcos como convidada de Dionne
Warwick em show que estreia no Rio de Janeiro (em 7 de maio, na casa
Vivo Rio), passa por Curitiba (em 8 de maio, no Teatro Positivo), chega a São
Paulo (em 9 de maio, na casa HSBC Brasil) e sai de cena em Porto
Alegre (em 12 de maio, no Teatro do Sesi). Aquarela do Brasil - o
samba-exaltação de Ary Barroso que deu título a discos lançados tanto por Gal
(em 1980) como por Dionne (em 1995) - é um dos duetos previstos no show. A
cantora vai estar presente no DVD do cantor baiano Ricardo
Chaves, seu primo, fazendo participação na canção Sorriso Lindo.
Em dezembro de
2011 lança o álbum "Recanto", produzido por Caetano Veloso e Moreno
Veloso. Álbum eletrônico idealizado por Caetano Veloso, Moreno Veloso e Kassin.
Elogiadíssimo pela crítica foi eleito o melhor álbum de 2011. Depois de sete
anos longe de disco e show inéditos, Gal Costa estreou a turnê do elogiado álbum
Recanto no Rio de Janeiro no final do mês de março. Com direção de Caetano
Veloso, autor de todas as músicas do CD, o show inaugurou a sofisticada casa
Miranda. No repertório, além de canções inéditas como “Neguinho”, “Segunda”,
“Tudo dói” e o funk “Miami Maculelê”, sucessos da carreira da cantora, entre
eles, “Dia de domingo” e “Vapor barato”, e canções que há muito ela na cantava,
como “Da maior importância” e “Mãe”. No palco, Gal está acompanhada pelo trio
Domenico Lancellotti (bateria e MPC), Pedro Baby (guitarra e violão) e Bruno Di
Lullo (baixo e violão). O show segue em turnê pelo país e segundo a cantora
deve em breve passar por Portugal, Itália, França e Israel, em 2013 Gal decide
virar funkeira.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gal_Costa
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