Emílio
Vitalino Santiago (Rio de Janeiro, 6 de
dezembro de 1946 — Rio
de Janeiro,20 de março de 2013) foi um cantor
brasileiro.
Frequentando a Faculdade Nacional de Direito na década
de 1970, onde se formou por insistência dos pais, começou a cantar em
festivais universitários nesta mesma década e participou de um programa, chegando aos finais num programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi e
trabalhou como crooner da orquestra de Ed Lincoln, além de muitas
apresentações em boates e casas de espetáculos noturnas. Em 1973 lançou o
primeiro compacto pela Polydor, com as canções Transa de amor e Saravá
Nega, que ocasionou maiores participações em rádios e programas televisivos.
O primeiro LP foi lançado pela CID em
1975, com canções esquecidas de compositores consagrados como Ivan Lins, João
Donato, Jorge Benjor, Nelson
Cavaquinho, Guilherme de Brito, Marcos e Paulo Sérgio Valle, dentre outros. Transferiu-se
no ano seguinte para a Philips/Polygram, permanecendo neste selo até 1984, pelo qual lançou
dez álbuns - todos com pouca repercussão. Foi escolhido como melhor intérprete
no Festival dos Festivais, da Rede Globo em
1985, com a canção Elis, Elis.
O sucesso veio
na verdade em 1988, quando lançou o LP Aquarela Brasileira pela Som Livre,
um projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de
música brasileira; o projeto ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias
vendidas. Nesta época, lançou também outros projetos especiais, como um tributo
ao cantor Dick
Farney (Perdido de amor, 1995) ou regravando clássicos do bolero hispânico (Dias de luna, 1996).
Assinou com a Sony Music em
2000. O disco que marca a estreia na nova gravadora é Bossa Nova, que trouxe
muitos clássicos do gênero e também rendeu um DVD. Prosseguiu com Um
sorriso nos lábios (2001), um tributo a Gonzaguinha e
outro ao compositor acreano João
Donato em 2003.
Morte
Emílio deu
entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, após sofrer um Acidente vascular cerebral no dia 7
de março, onde ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do mesmo
hospital, desde então. De acordo com o hospital, no dia 20 de março, Emílio
morreu às 6h30 da manhã, aos 66 anos. Ele teve complicação no quadro clínico de
AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico - quando falta circulação de sangue
no cérebro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3%ADlio_Santiago
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