Ary Lobo, cujo nome era Gabriel Eusébio dos Santos Lobo, nasceu em Belém do Pará, no dia 14 de agosto de 1930. Na juventude, em Belém, Ary foi soldado da aeronáutica. Nesse mesmo período, começou a se apresentar em Programas de Calouros da Rádio Clube Pará.
Ele tinha também um conjunto, chamado Namorados Tropicais. Na trilha de sua carreira artística, Ary foi para o Rio de Janeiro. De fato, foi lá que ele começou a ter destaque como músico e compositor.
Em 1956, gravou seu primeiro 78 rpm, com as músicas ‘Atchim”, de Pires Cavalcanti, e “Renda Dá”, de Gandé e Walfrido Silva.
Em 1958, gravou seu primeiro LP, com ritmos variados (côco, rojão, samba, batuque, baião). O disco da postagem de hoje foi gravado em 1970, pela Cantagalo, gravadora de propriedade de Pedro Sertanejo, um baiano, nascido na década de 1930, que migrou para São Paulo ainda muito jovem.
Ele era tocador de fole de botão e apaixonado pela música nordestina, e, além disso tudo, era um visionário no ramo do empreendedorismo cultural.
Ele fundou a Cantagalo para gravar seus próprios discos, e também para registrar artistas que não tinham espaço nas grandes gravadoras, como:
Dominguinhos,
Camarão,
Zé Gonzaga,
Geraldo Correia,
Anastácia e Jackson do Pandeiro.
Para terminar, ele é também pai de:
Oswaldinho do Acordeon.
Então, o disco de hoje, gravado pela Cantagalo, registrou Ary Lobo, um grande intérprete do norte e nordeste. Ary gravou centenas de músicas em 30 anos de carreira, várias de sua autoria e muitas de outros compositores. Ouçam com carinho o senhor do rojão, do batuque e dos cocos.
Acervo Origem.com
Visite o blog do mendes e mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário