Tânia Maria
Rego Alves (Bonito de Santa Fé1 2 ou Rio de Janeiro3 , 12 desetembro de 1953) éuma atriz, dançarina,cantora e empresária brasileira.
Seu mais
recente trabalho foi na novela Araguaia, de Walther
Negrão, na Rede Globo.4
A atriz também
atua como empresária desde 1999 e é mãe da também atriz Gabriela
Alves, com quem divide a administração de um spa em Nova
Friburgo.
Sempre
indagada sobre o fato de fazer muitos papéis nordestinos em
novelas e minisséries, ela responde:
Eu sou
mestiça de negros, índios, portugueses, holandeses e judeus, imagina
só. E o Brasil é isso. Um caldeirão, uma mistureba. Eu sou carioca. Minha
mãe é carioca e meu pai era pernambucano.
Mas não foi com ele que eu conheci os modos, comportamentos e costumes nordestinos. Foi com o diretor Luís Mendonça. Eu
fiquei seis anos no “Grupo Chegança”. Por ali passaram Elba
Ramalho, Alceu Valença, Geraldo
Azevedo, Walter Breda, Tonico
Pereira, Joel Barcelos, Madame
Satã... Era um grupo muito louco que fazia musicais brasileiros. Minha
escola é essa e, de todas as vinte e poucas peças que eu fiz, só duas ou três
não foram musicais.
Eu viajei
muito mambembeando com o Luís Mendonça pelo Brasil inteiro. Então eu guardo
um arquivo muito grande de sotaques. Não é à toa que me chamavam na televisão pra
fazer personagens nordestinos, porque os diretores iam assistir as peças de
teatro e pegavam nos palcos os atores pra fazer televisão. E eles viram como
eu tinha um arquivo grande de comportamentos, de costumes e de sotaques de
cada estado. Porque no nordeste não fala todo mundo igual, cada estado fala
diferente. Eu acho que o grande barato do ator é fingir, é ser algo
completamente diferente do que ele é, então quanto mais diferente de mim,
mais eu gosto. É sempre um desafio. Não gosto muito de rótulos que me
prendam. De qualquer forma, essa brasilidade é uma marca registrada, mas eu
gosto da liberdade de poder mudar, de experimentar.
Meu sonho é
fazer uma novela do Gilberto Braga, totalmente urbana, uma mulher
sofisticada. Eu tenho esse lado. Eu não vim de pau-de-arara do
nordeste, como muita gente pensa [risos]. Não é assim a minha história. Eu
gosto de fazer coisas sempre bem diferentes. Eu estava fazendo “Os Monólogos da Vagina”, do Miguel
Falabella, que é bem internacional, bem legal. Adoro fazer Tieta, que é
baiana, é musical, é brasileira. E o baiano é muito especial! Ele tem umas
características muito próprias que eu adoro. Adoro a Bahia. Meus avós por
parte de mãe eram baianos. Eu vou sempre pra lá.5
http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A2nia_Alves
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