terça-feira, 30 de setembro de 2014

TIM MAIA: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”.


Tim Maia nos deixou órfãos da irreverência benfazeja da alegria.

Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, ficou conhecido como o síndico da Música Brasileira. Chegava e botava ordem, se bem que não gostasse muito de cumpri-las. Uma de suas características mais conhecidas, depois da voz grave e afinada, era a de faltar aos shows.


Tim começou a carreira junto com Roberto e Erasmo Carlos formando no Rio de Janeiro, em 1957, o grupo Sputniks. Depois de uma estada de seis anos nos Estados Unidos, influenciado pela soul music, o cantor definiu seu estilo e voltou com idéias rejeitadas pela Jovem Guarda. 


Assim, só conseguiu gravar o primeiro disco solo em 1970. E veio cheio de surpresas, estourando sucessos como Azul da cor do mar e Primavera. Estes seriam seguidos de muitos outros: A festa do Santo Reis, Não quero dinheiro (só quero amar), Você, Réu confesso,Gostava tanto de você e Sossego, para citar alguns. A soul music e o funk com tempero brasileiro foi atravessando a década de 80 com mais sucessos como Descobridor dos sete mares e Do Leme ao Pontal. Às vezes o vozeirão de Tim servia às canções mais açucaradas como Me dê motivo, Leva e Um dia de domingo. Com seu eterno bom humor e senso crítico, ele definiria mais tarde sua fórmula infalível. “Metade de minhas músicas é esquenta-sovaco e metade mela-cueca”.


Em determinados momentos da vida chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além de usar maconha e cocaína. Por incrível que pareça, isso parece nunca ter afetado sua voz. Não se pode dizer o mesmo de suas relações profissionais. Colecionou desafetos e processos trabalhistas - de músicos contra ele e dele contra gravadoras -, além de renegar publicamente antigas amizades, ameaçar críticos e faltar a shows. Passou anos sem se apresentar na Rede Globo e acusava o todo-poderoso da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, de ser o culpado pelo boicote. Outro conhecido inimigo ele denominava ETA, “Exploradores do Talento Alheio”, formado por empresários e donos de casas de espetáculos.


Ninguém duvida que Tim foi e sempre será um dos mais talentosos artistas da música brasileira. No dia 8 de março de 1998, ao cantar a primeira música em um show no Teatro Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, sofreu um edema pulmonar seguido de parada cardiorrespiratória. Ficou internado no CTI do Hospital Antônio Pedro durante sete dias e faleceu no dia 15, de infecção generalizada, aos 55 anos. Em sua eterna ironia, ele se definiu com uma frase que entraria para a História: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”. (do site Memória Viva).

http://meneleu.blogspot.com.br/2014/09/tim-maia-nao-fumo-nao-bebo-e-nao-cheiro.html

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

domingo, 28 de setembro de 2014

SOMOS TÃO JOVENS


Somos tão Jovens é um filme de drama musical brasileiro de 2013, uma obra biográfica sobre a juventude do cantor Renato Russo. O longa foi produzido por Canto Claro Produções Artísticas, dirigido porAntonio Carlos da Fontoura, escrito por Marcos Bernstein e estrelado por Thiago MendonçaLaila ZaidSandra CorveloniMarcos Breda,Bianca Comparato e Bruno Torres.


O filme conta a história de Renato Manfredini Júnior, um garoto que depois de se mudar do Rio para Brasília em 1973, começou a sofrer de uma doença óssea rara, a epifisiólise, que o confinou à cadeira de rodas após uma cirurgia. Obrigado a ficar em casa e sendo tratado com morfina, o jovem começou a traçar seus planos de se tornar o maior roqueiro do Brasil, fundando, em 1979, a banda punk Aborto Elétrico, depois rompendo com o grupo para se tornar o "Trovador Solitário" e, mais tarde, criando a banda Legião Urbana.


Inicialmente, a ideia era fazer um documentário sobre a vida de Renato Russo. Em 1999, o produtor musical Luiz Fernando Borges chegou a apresentar o projeto para família de Renato, e todos autorizaram o desenvolvimento. Em 2005, foi divulgado que a ideia do documentário havia sido descartada e um longa-metragem estava sendo produzido, agora, sob comando da produtora de Antonio Fontoura, a Canto Claro Produções Artísticas. Em meados de 2009, parte do elenco foi confirmado e as filmagens iniciaram em 2011, em Brasília.


Com a maior campanha de divulgação para um filme brasileiro distribuído pela Imagem Filmes, Somos tão Jovens foi lançado noscircuitos nacionais em 3 de maio de 2013 pelas distribuidoras Imagem Filmes e Fox Film Brasil, conseguindo atingir a sexta posição entre as melhores aberturas desde a retomada e a primeira posição entre os lançamentos de filmes brasileiros no ano. As resenhas doscríticos especializados foram mistas. Em agosto de 2014, o longa recebeu cinco indicações ao Grande Prêmio, porém venceu apenas na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante com o prêmio para Bianca Comparato.


Em 1973, logo após sua família se mudar para Brasília, Renato Manfredini Júnior (Thiago Mendonça), de apenas 16 anos, fica preso por uma doença degenerativa numa cama. Sem muito a fazer, o jovem começa a compor poesias e sonha em se tornar o líder de uma grande banda de rock.3 Depois de algum tempo, é curado, descobre em sua cidade o movimento punk, adota o nome de Renato Russo e forma com amigos da Turma da Colina a banda Aborto Elétrico, época em que compõe as músicas "Que País É Este?", "Música Urbana" e "Geração Coca-Cola".4 5


Com a falta de repercussão de seu trabalho e aos conflitos com o restante dos integrantes da banda, ele resolve deixar o grupo e seguir em carreira solo, agora como "O Trovador Solitário", época em que cria canções mais narrativas, tais como "Eduardo e Mônica" e "Faroeste Caboclo". Em 1982, apesar da rejeição de suas novas canções, consegue despertar a atenção em outros círculos e retoma seu sonho de criar uma grande banda, convidando Marcelo Bonfá (Conrado Godoy) e Dado Villa-Lobos (Nicolau Villa-Lobos) para formar a Legião Urbana. Na primeira apresentação, em Minas Gerais, a banda consegue conquistar o público jovem, porém é detida por sua atitude contestadora.4 5


De volta a Brasília a banda conquista mais fãs, até deixar a cidade para se apresentar em 1982 no Rio de Janeiro, iniciando a trajetória que a tornaria umas das maiores bandas do rock brasileiro.4 5

http://pt.wikipedia.org/wiki/Somos_t%C3%A3o_Jovens

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sorocaba - Cantor

Sorocaba. Foto: Divulgação

Sorocaba investe na Ilha além de ser empresário de Luan Santana e outros artistas sertanejos

Sorocaba, o cantor e compositor sertanejo, está investindo em Floripa. Ele já é fera nos negócios, como empresário agencia Luan Santana e algumas revelações. 


E é também um dos sócios da Fields, casa de música sertaneja que inaugura em 6 de julho na Avenida Paulo Fontes, em sociedade com Duda Cunha, PC D´Ávila e outros. Compositor, também de sucesso como cantor da dupla Fernando & Sorocaba, ele está no topo da arrecadação de direitos autorais no país. Esse lucra por todos os lados.

http://wp.clicrbs.com.br/julianawosgraus/2012/06/26/sorocaba-investe-na-ilha-alem-de-ser-empresario-de-luan-santana-e-outros-artistas-sertanejos/?topo=67,2,18,,38,67

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://mendespereira.blogspot.com

sábado, 20 de setembro de 2014

João Caetano - cantor


Quando saiu da Fazenda Buriti, município de Mossâmedes, onde nasceu, e se mudou para a Cidade de Goiás, aos quatro anos, teve início a formação musical de João Caetano, marcada pela música sertaneja, cânticos religiosos e serestas da cidade – raízes que sempre estiveram presentes em suas composições. Aos 14, mudou-se para Goiânia, onde teve contato com as rodas de violão e os festivais de música popular que começaram a surgir no Estado, na década de 1970. Na capital, venceu três festivais com as canções Pega, Moldura Velha e Triste Papel. São desse tempo as parcerias com Maurício Palmerston e Tavinho.


Em 1980, quando retornou à cidade depois de concluir a residência do curso de Medicina no Rio de Janeiro, fez espetáculos coletivos com outros compositores. Estabeleceu parcerias com o cantor compositor carioca Ivan Lins – que gravou o segundo disco do cantor – e viu várias de suas músicas em trilhas sonoras de novelas; entre elas, Tá na Terra, tema de Salvador da Pátria (Rede Globo) e Meu Coração, da novela Pantanal, da TV Manchete. Pega e Roda-gigante ficaram famosas e levaram João Caetano a participar de programas de abrangência nacional, como Fantástico e Som Brasil.

Outros talentos goianos, como Marcelo Barra e Maria Eugênia, também gravaram canções de João Caetano. Em 1999, o selo Anhanguera Discos lançou um CD com as composições mais conhecidas do cantor. Estão lá Triste Papel, Pega, Pedaços, Tá na Terra e Meu Coração. A sensibilidade criativa de João Caetano também pôde ser conferida no projeto Canto da Gente, dividindo o palco, desde 2002, com artistas do quilate de Fernando Perillo, Pádua e Maria Eugênia.

A perenidade da obra de João Caetano foi comprovada em 2006, quando a faixa-título do CD Retratos do Brasil, o sexto de sua carreira, foi tema de abertura da novela Bicho do Mato. Carreira também marcada por parcerias, como os trabalhos com os letristas Otávio Daher e Nasr Chaul e os arranjadores Luiz Avellar, Marcos Nimrichter e Ricardo Leão.


http://www.letras.com.br/#!biografia/joao-caetano

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Marcus Viana - cantor


Marcus Viana (Belo Horizonte, 13 de agosto de 19532) é umviolinistatecladista e compositor brasileiro.

Filho de Sebastião Viana, ex-revisor e assistente de obras deVilla-Lobos.1 Fundou sua própria gravadora, Sonhos & Sons, na primeira metade da década de 90.

O compositor e multiinstrumentista Marcus Viana vem, desde a década de 70, desenvolvendo uma significativa produção musical, tanto no Brasil quanto no exterior. Filho de Sebastião Viana, um flautista e maestro que foi assistente e revisor das obras de Villa Lobos, recebeu no lar sua iniciação na música. Atuou como violinista na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Nos anos 80, participou de tournées e gravações com Milton Nascimento e outros membros do “Clube da Esquina” como Beto Guedes, Lô Borges e Flavio Venturini. Fundou o Grupo Sagrado Coração da Terra, ícone do movimento progressivo nacional e internacional e a Transfônica Orkestra, grupo de música instrumental que funde elementos sinfônicos às raízes brasileiras e afro-ameríndios. 


Um dos principais compositores da música instrumental brasileira, principalmente de trilhas sonoras para cinema e TV, com as quais alcançou projeção nacional. Marcus Viana é o músico brasileiro independente com maior número de CDs lançados no mercado nacional e internacional, com quase 50 títulos que vão desde música instrumental, MPB e trilhas sonoras passando pela música infantil, new age, clássica, contemporânea e rock progressivo. Entre seus maiores sucessos para TV brasileira destacamos as trilhas compostas para as novelas “Pantanal”, “Ana Raio e Zé Trovão”, “Chiquinha Gonzaga”, “Terra Nostra”, “Aquarela do Brasil”, “O Clone” e “A Casa das Sete Mulheres” e para os filmes “Olga”, “Filhas do Vento” e “O Mundo em Duas Voltas”. Criou uma distribuidora de música independente, a “Sonhos e Sons”, que hoje tem em seu catálogo mais de 300 títulos e congrega artistas brasileiros dos mais variados estilos musicais. A Sonhos e Sonsé hoje distribuída na América do Norte, Europa e Ásia e aos poucos se firma como um dos grandes canais da música brasileira no exterior. Marcus Viana tem um imenso repertório de obras (mais de 1600 composições) em sua editora, com representação na América do Norte, na Europa e Ásia. 


O sucesso de suas trilhas sonoras em mais de 180 países que importam as séries da TV brasileira o coloca, atualmente, como um dos maiores embaixadores da música brasileira. Atualmente Marcus Viana está trabalhando na produção musical da novela “Flor do Caribe” exibida até setembro de 2013 pela Rede Globo no horário das 18 horas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcus_Viana

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Miltinho cantor morreu neste 7 de setembro de 2014 no Rio de Janeiro aos 86 anos


Milton Santos de Almeida, conhecido como Miltinho (Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1928 - Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2014) foi um cantor brasileiro.

Nas décadas de 40 integrou diversos grupos vocais: Cancioneiros do Luar, Namorados da Lua, Anjos do Inferno (que chegou a viajar aos Estados Unidos acompanhando Carmen Miranda), Quatro Ases e Um Coringa, Milionários do Ritmo. Em 1960 lançou seu primeiro disco solo, "Um Novo Astro", iniciando uma carreira de enorme sucesso no início da década, marcada pela sua voz anasalada, afeita aos sambas de teleco-teco e às canções românticas. 

No total, gravou mais de cem discos, mas na década de 70, com o declínio do seu gênero musical, saiu de cena nas grandes capitais, concentrando suas apresentações em cidades do interior. Seus maiores sucessos foram "Mulher de Trinta", "Eu e o Rio", "Poema das Mãos", "Menina Moça", "Poema do Adeus", "Ri", "A Canção que Virou Você", "Volta", "Devaneio", "Recado", "Lamento", "Murmúrio" (todas de Luís Antônio), "Cheiro de Saudade" (Djalma Ferreira/ Luís Antônio), "Canção da Manhã Feliz", "Palhaçada", "Notícia de Jornal", "Meu Nome É Ninguém", "Só Vou de Mulher", "Convencionemos", "Momentos" (todas deHaroldo Barbosa/ Luís Reis), "Lembranças", "Estou Só" (Raul Sampaio/ Benil Santos), "Poema do Olhar" (Jair Amorim/ Evaldo Gouveia), "Mulata Assanhada" (Ataulfo Alves). Em 1998 a EMI lançou uma coletânea com suas músicas mais populares.

Milton Santos de Almeida, conhecido como Miltinho (Rio de Janeiro31 de janeiro de 1928 - 07 de setembrode 2014) foi um cantor brasileiro.

Começou sua carreira na década de 1940 como integrante de diversos grupos vocais: Anjos do Inferno,Namorados da LuaQuatro Ases e Um CuringaMilionários do Ritmo, mas foi na década de 1960 que se consagrou com o sucesso Mulher de 30. Com essa música ganhou muito dinheiro e o reconhecimento do público. Recebeu vários prêmios, participou dos principais programas de televisão da época e de um filme estrelado por Mazzaropi. Recentemente havia lançado um CD com as participações de nomes como Chico BuarqueElza Soares e Martinho da Vila, entre outros.

Em 7 de setembro de 2014, morre aos 86 anos o cantor Miltinho, vítima de uma parada cardíaca, no Hospital do Amparo, zona norte do Rio.1 O cantor deixa uma prole de canções, que montam o grande legado do samba no Brasil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miltinho_(cantor)

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Luiz Melodia - cantor


Luiz Carlos dos Santos (Rio de Janeiro7 de janeiro de 1951), mais conhecido como Luiz Melodia, é um cantor e compositor brasileiro de MPBrockbluessoul e samba. Filho do sambista e compositor Oswaldo Melodia, de quem herdou o nome artístico, cresceu no morro de São Carlos no bairro do Estácio.

Luiz Melodia foi muito influenciado pela Jovem Guarda, sobretudo Roberto Carlos.


Começou sua carreira musical em 1963 com o cantor Mizinho, ao mesmo tempo em que trabalhava como tipógrafo, vendedor, caixeiro e músico em bares noturnos. Em 1964 formou o conjunto musical Os Instantâneos, com Manoel, Nazareno e Mizinho. Lança seu primeiro LP em 1973, Pérola Negra. No "Festival Abertura", competição musical da Rede Globo, consegue chegar à final com sua canção "Ébano".


Nas décadas seguintes Melodia lança diversos álbuns e realiza shows, inclusive internacionais. Em 1987 apresenta-se em Chateauvallon, na França e em BernaSuíça, além de participar em 1992 do "III Festival de Música de Folcalquier" na França e em 2004 do Festival de Jazz de Montreux à beira do Lago Lemán, onde se apresentou no Auditorium Stravinski, palco principal do festival.


É um ilustre torcedor do Vasco da Gama, tendo participado do Megashow comemorativo dos 113 anos do clube, onde apresentou as músicas "Estácio, Eu e Você" e "Congênito".1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Melodia

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Boca Livre - Banda


Boca Livre é um grupo musical brasileiro de MPB, cujo primeirodisco foi lançado independentemente em 1979.

Com seu estilo refinado, o Boca Livre se destaca por suas composições e também pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos instrumentais e, principalmente, vocais fogem da métrica convencional utilizada por outros grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e revezamentos nos solos.

O grupo vocal e instrumental formado em 1978 por Maurício Maestro (contrabaixo e vocal), Zé Renato (violão e vocal), Cláudio Nucci (violão e vocal) e David Tygel (viola 10 cordas e vocal) participou, naquele ano, do disco "Camaleão", de Edu Lobo, excursionando com o compositor através do Projeto Pixinguinha.


Lançou, no ano seguinte, o LP independente "Boca Livre", que ultrapassou a vendagem de cem mil cópias, uma marco inédito na música independente daquela época, com destaque para as canções "Toada" (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e "Quem tem a viola" (Zé Renato, Claudio Nucci e Xico Chaves).

Participou, em 1980, do "Show do Primeiro de Maio", realizado no Riocentro (RJ).

Em junho de 1980, Claudio Nucci desligou-se do conjunto, sendo substituído por Lourenço Baeta. Com essa nova formação, o grupo gravou "Bicicleta" (1980), LP independente que contou com as participações especiais de Tom Jobim e Naná Vasconcelos, lançou o Lp "Folia" (PolyGram,1982) e "Boca Livre" (PolyGram, 1983) de primeira música romantica do grande clássico " Panis Et Circenses" com Gilberto Gil e Caetano Veloso.


Em 1989, o quarteto lançou pela Som Livre o LP "Boca Livre em concerto", gravado ao vivo durante temporada no Canecão (RJ).

Em 1992, David Tygel desligou-se do conjunto, sendo substituído por Fernando Gama. Nesse ano, o quarteto lançou "Dançando pelas sombras", pela MP,B/Warner.

Em 1994, após sucessivas turnês e participações em festivais de música nos Estados UnidosEuropa e Canadá, o grupo regravou a canção "Dança do Ouro", para "Deseo", álbum solo de Jon Anderson, vocalista da bandaYes. Nesse ano, a gravadora Green Linnet lançou "Dançando pelas sombras" no mercado internacional.

No mesmo ano, o conjunto lançou "Song Boca", pela gravadora Velas. O disco, contemplado com o Prêmio Sharp, incluiu sucessos de sua carreira, além de um livro de partituras com arranjos vocais assinados por Maurício Maestro.


No ano seguinte, após mais uma turnê, o quarteto gravou em Nova York o CD "Americana", com a participação de Naná Vasconcelos e de músicos norte-americanos. O disco foi lançado pela gravadora Velas no Brasil e no exterior.

Em 1998, foi contemplado pela segunda vez com o Prêmio Sharp, como Melhor Grupo Brasileiro, com o CD comemorativo dos 20 anos de carreira "Boca Livre convida, 20 anos". O disco contou com participação especial de Claudio Nucci e David Tygel, integrantes da formação original do grupo, além de Djavan, Chico Buarque, Gal Costa, Milton Nascimento, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Frejat, Ricardo Silveira, Sérgio Dias e Paulinho Moska. Apresentou-se em temporada no Teatro Rival (RJ) e nas principais capitais do país, além de participar do Summer Stage Festival de Nova York (EUA), dividir o palco em Miami (EUA) com João Gilberto e apresentar-se no Panamá (Panamá) e Caracas (Venezuela).

Em 2000, fez um espetáculo no Metropolitan (RJ), ao lado do conjunto 14 Bis. O show foi gravado ao vivo e lançado em CD. No final desse ano, Zé Renato desligou-se do grupo para dedicar-se exclusivamente à sua carreira solo, sendo substituído por Claudio Nucci, integrante da formação original do quarteto.

Em 2006, voltou a atuar com sua formação clássica, integrada por Zé Renato, David Tygel, Lourenço Baeta e Maurício Maestro. Nesse ano, apresentou-se no Teatro Rival BR e no Canecão, no Rio de Janeiro. No repertório, "Trenzinho caipira” (Villa-Lobos e Ferreira Gullar), "Correnteza” (Tom Jobim e Luiz Bonfá), "Feito mistério” (Lourenço Baeta e Cacaso), "Caxangá” (Milton Nascimento e Fernando Brant), "Caravana” (Alceu Valença e Geraldo Azevedo), “Dança do ouro” (Lourenço Baeta e Zé Renato), “Al Outro Lado Del Rio” (Jorge Drexler), “Fazenda” (Nelson Angelo), "Mistérios” (Maurício Maestro e Joyce), "Eleonor Rigby” (Lennon e McCartney), "Não é céu” (Vitor Ramil), "Quando ela fala” (Carlos Lyra, sobre poema de Machado de Assis), "The first circle” (Lyle Mays e Pat Metheny), "“Desenredo” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), "Bicicleta” (Zé Renato), "Eu no futuro” (Lula Queiroga e Lulu Oliveira) e "Panis et circensis” (Caetano Veloso e Gilberto Gil), "Toada” (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e “Quem tem a viola” (Zé Renato, Claudio Nucci, Xico Chaves e Juca Filho), "Valsa de uma cidade” (Ismael Netto e Antônio Maria), “Diana” (Toninho Horta e Fernando Brant) e “Ponta de areia” (Milton Nascimento e Fernando Brant). O espetáculo apresentado no Teatro Rival BR contou com uma banda formada por João Carlos Coutinho (piano), Márcio Bahia (bateria), Marcelo Bernardes (sax e flauta) e Iura Ranevsky (violoncelo). No espetáculo do Canecão, Marcos Nimrichter assumiu o piano e o acordeom. O show contou ainda com a participação do ator Paulo José, que também assinou o roteiro.

Lançou, em 2007 o CD e o DVD "Boca Livre e ao vivo", em show no Canecão (RJ), com a participação de Roberta Sá, Rodrigo Maranhão, Renato Brás, Fred martins e Marcelo Mariano, além do grupo MPB-4.

Em 2008, foi contemplado com o Prêmio Tim de Música, na categoria Melhor Grupo/MPB, pelo disco “Boca Livre ao vivo”.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Boca_Livre

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

João Ricardo - cantor


João Ricardo (Arcozelo21 de novembro de 1949) é um cantor ecompositor nascido em Portugal e radicado no Brasil. É filho do poeta e jornalista João Apolinário Teixeira Pinto falecido em 22 de outubro de 1988, e da esteticista Maria Fernanda Gonçalves Talline Carneiro Teixeira Pinto, nascida em 16 de julho de 1924.

Gêmeo, sua irmã Maria João, morre três dias após o nascimento, mas dois anos depois ganha outra irmã, Maria Gabriela. Na infância foi fortemente influenciado pelo rock desde cedo, em especial o francês através do grupo Les Chats Sauvages e Johnny Halliday, além do maior de todos, Elvis Presley. Conhece a música brasileira através de Miltinho e Doris Monteiro, discos que seu pai tinha em casa. Em 1963 toma contato com o que viria a determinar a sua opção pela música: The Beatles.

Tinha quatorze anos à época e viu-se envolvido com a música brasileira de imediato. Cedo começou escrevendo letras para músicas de um vizinho que o levou a aprender violão para fazer as suas próprias. A partir dos dezessete, dezoito anos, compôs algumas das que viriam a se tornar clássicos da banda seminal que fundou, Secos & Molhados.

Trajetória Musical


Com a mudança para o Brasil em 28 de março de 1964 depara-se com a efeverscência musical do país e com o começo da Jovem Guarda, movimento roqueiro da época que viria a estimulá-lo mais ainda. Começa a escrever letras em músicas já existentes, em especial dosBeatles. Falta agora aprender a tocar violão para compor. Muda-se para o seu prédio um garoto chamado Renato que toca violão e com ele forma a sua primeira dupla chamada Zeus. Aprende então a tocar violão e a escrever suas primeiras canções. Chega a fazer um programa de televisão chamado “Quadrado e Redondo” na recém inaugurada TV Bandeirantes. Estuda e trabalha como jornalista no jornal Diário Popular, na TV Globo e no extinto jornal Última Hora onde tem contato com personagens do teatro brasileiro por causa de seu pai, crítico de teatro. Um desses, o diretor Antunes Filho pede-lhe uma música para o monólogo Corpo a Corpo, de Oduvaldo Vianna Filho, com Juca de Oliveira. A canção "Vôo" viria a ser gravada por sua banda em seu segundo álbum. Conhece Carlos Augusto Oliveira, oGuga, dono da produtora de filmes Blimp Filmes, depois Criasom, e tem a sua primeira experiência como cantor numa paródia dos filmes spaggetti sob sua direção em 1970. Em setembro desse ano, passa férias em Ubatuba com um amigo dessa produtora e numa casa de secos e molhados onde comiam e bebiam, João resolve adotar esse nome para a sua banda, ainda apenas como “one man band”. Em 1971 conhece Antonio Carlos, Pitoco, (viola de 10 cordas) e Fred (bongô). Com seu violão de doze e harmonica de boca, completa agora a banda anunciada:Secos & Molhados.

Secos & Molhados

A primeira apresentação acontece no bar Kurtisso Negro de propriedade de Peter Thomas, Oswaldo Spiritus e Luiz Antonio Machado no bairro do Bixiga, em São Paulo.

Com essa formação chegam a ser convidados para gravar por Solano Ribeiro (diretor/criador dos maiores festivais de música no país) na gravadora Som Livre, mas Pitoco resolve continuar carreira solo, já que havia lançado um compacto-simples com músicas suas inéditas.

Em outro dia, apresentava-se no mesmo Kurtisso Negro, uma cantora e compositora chamada Luli (hoje Luhli) com quem João viria a compor alguns dos maiores sucessos da banda. Ela sugere-lhe um vocalista que João procurava e que morava no Rio de Janeiro: Ney de Souza Pereira, futuro Matogrosso.


Em 10 de novembro de 1971, muda-se para São Paulo e nesse mesmo dia à noite gravam a música Vôo para a peça de Antunes. Depois de alguns meses, Gérson Conrad, vizinho de João Ricardo, é incorporado ao grupo. OSecos & Molhados começa a ensaiar e depois de um ano se apresenta no teatro do Meio, do Ruth Escobar, que virou um misto de bar-restaurante chamado "Casa de Badalação e Tédio".

No dia 23 de maio de 1973, o grupo entra no estúdio "Prova" para gravar - em sessões de seis horas ao dia, por quinze dias, em quatro canais – seu primeiro disco, que vendeu mais de 300 mil cópias em apenas dois meses, atingindo um milhão de cópias em pouco tempo.


Os Secos & Molhados se tornaram um dos maiores fenômenos da música popular brasileira, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. Em fevereiro de 1974, fazem um concerto no Maracanãzinho que bateu todos os índices de público jamais visto no Brasil. Em agosto do mesmo ano, é lançado o segundo disco e Ney Matogrosso e Gerson Conrad decidem abandonar a banda. Ney a partir de então desenvolveu uma carreira notável, sendo considerado por público e crítica um dos maiores cantores do Brasil.


Em maio de 1978, João Ricardo lança o terceiro disco dos Secos & Molhados com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão. Surge mais um sucesso do grupo, "Que Fim Levaram Todas as Flores?", canção mais executada no Brasil naquele ano. Em agosto de 1980, junto com os irmãos Lempé - César e Roberto – o Secos & Molhados lança o quarto disco. A quinta formação do grupo nasce no dia 30 de junho de 1987, com o enigmático Totô Braxil, em um concerto no Palace, em São Paulo. Em maio de 1988 sai o álbum "A Volta do Gato Preto". Simplesmente sozinho, em 1999, João Ricardo lança "Teatro?" mostrando definitivamente a marca do criador dos Secos e Molhados.

Trabalhos solos

Após o término da segunda formação, João Ricardo num encontro casual com o empresário Guilherme Araújo, é levado para um jantar com o presidente da Phillips/Phonogram (André Midani) e o diretor artístico (Roberto Menescal), que o convidam para gravar seu primeiro disco solo em 1975.

Em 1976, lança o disco "Da Boca Prá Fora" acompanhado de um trio de jovens músicos, entre eles o guitarristaWander Taffo. Em 1979, lança o LP "Musicar", com participação do guitarrista Mozart Mello. O último disco solo "Puto", lançado em junho de 2007, é uma colaboração de João Ricardo (que compôs, produziu e cantou todas as canções) com o músico Daniel Iasbeck (responsável por todos os arranjos, instrumentos, gravação e mixagem).

Casamentos

João Ricardo casa-se à primeira vez com Maria Renata Diehl Corazza em 20 de março de 1976 e tem dois filhos, Felipe Corazza Teixeira Pinto, professor de filosofia e cantor, em 5 de abril de 1977, e Tila Corazza Teixeira Pinto, atriz, em 8 de novembro de 1979. Separa-se em junho de 1986.

Em 10 de novembro de 1993, casa-se com Tânia, jornalista e professora universitária e nasce Irina, em 16 de dezembro de 2000. Em seu mais recente CD, Puto, João Ricardo grava, entre as onze músicas, duas canções em homenagem a mulher e a filha.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ricardo_(m%C3%BAsico)

Se você não gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com